Categorias
Finanças

Ponto de equilíbrio Financeiro: como descobrir o seu?

Deveria ser obrigatório para todo empreendedor que deseja abrir seu negócio, saber calcular o ponto de equilíbrio financeiro da sua empresa. 

Afinal, o ponto de equilíbrio é uma ferramenta essencial para o crescimento do negócio e consequentemente o tão sonhado lucro. 

Mas, infelizmente a realidade é totalmente diferente. 

A falta de planejamento e controle financeiro poderá levar uma empresa a ter prejuízos a ponto de ter que fechar suas portas.  

Mas, se você ainda não sabe por onde começar, como calcular o ponto de equilíbrio e nem mesmo o que é, esse post é para você. 

Aqui, vamos te mostrar o conceito, a importância e dicas de como calcular o ponto de equilíbrio financeiro da sua empresa corretamente.

Se interessou? Então continue lendo.

O que é o ponto de equilíbrio?

Antes de entender como calcular o ponto de equilíbrio financeiro, é necessário entender do que se trata o ponto de equilíbrio

Assim como o nome sugere, o ponto de equilíbrio é o ponto em que as despesas (fixas e variáveis) e suas receitas ficam em total equilíbrio, sem que haja lucro, nem prejuízo. 

E o que isso significa?

Significa que após o pagamento de todas as despesas e não apresentar prejuízo, saberá quanto é o lucro. 

E o que é o ponto de equilíbrio financeiro?

Também conhecido como Break Even Point, ou PEF, o ponto de equilíbrio financeiro é o valor mínimo que a empresa deve faturar para não ter prejuízo.

Atingirá o equilíbrio quando não houver prejuízo, nem lucro. Ou seja, quando o resultado for 0 (zero). 

Na prática, o ponto de equilíbrio financeiro ocorre quando as vendas geram receitas que se igualam as despesas e custos da operação do negócio. 

Se o faturamento for inferior ao ponto de equilíbrio, inevitavelmente seu negócio terá prejuízo.  

Por que calcular o ponto de equilíbrio financeiro?

Por se tratar de um indicador que identifica o momento que o produto, serviço ou até mesmo um investimento começa de fato a dar lucro, é fundamental tanto para os gestores, empresários e até acionistas. 

Além disso, existem vários outros motivos para que o empreendedor possa acompanhar esse indicador na sua empresa.

Podemos citar: 

  • Verifica a viabilidade do seu negócio ou de um projeto específico antes mesmo da ideia sair do papel;
  • Encontra maneiras de reduzir custos – sejam eles fixos ou variáveis – do seu negócio;
  • Estabelece preços dos seus produtos e serviços;
  • ajuda a determinar quando a empresa começará a ter lucro;
  • Auxilia os gestores a adequarem o planejamento orçamentário;
  • Verifica qual a quantidade necessária de vendas a serem feitas para manter a empresa com as contas em dia;
  • Auxilia no planejamento de metas de lucratividade;
  • Ajuda a empresa a se reorganizar em situações de instabilidade do mercado ou quando ela passa por um grande prejuízo financeiro.

Como calcular o ponto de equilíbrio financeiro?

Embora se tenha tamanha importância para o negócio, o cálculo para o PEF é bem simples: 

calculo do ponto de equilibrio financeiro

Para entender melhor, explicaremos cada termo da fórmula: despesas fixas e margem de contribuição. 

Como saber quais são suas despesas fixas?

São as despesas necessárias para manter a empresa em operação mês a mês, independentemente do volume da produção. 

Entre os principais gastos fixos de um negócio, podemos destacar: 

  • aluguel do escritório ou do ponto de venda;
  • salários;
  • água, eletricidade, gás, telefone, internet, etc.;
  • materiais de escritório, higiene e limpeza;
  • serviços de manutenção, limpeza e segurança;
  • alimentação, entre outros.

E como descobrir a margem de contribuição?

Trata-se do ganho bruto sobre as vendas de produtos ou serviços. 

A margem de contribuição também pode ser utilizada para calcular o preço de venda ou serviço da organização. 

Na prática, se trata da soma dos custos de produção e as despesas variáveis que incidem sobre eles, como por exemplo:

  • custos dos produtos ou insumos comprados do fornecedor;
  • impostos e tributos;
  • comissão dos vendedores.

Podemos realizar o cálculo a partir dessa equação:

calculo da margem de contribuição

Vale salientar que a margem de contribuição é calculada baseada no preço dos custos/despesas unitários e o seu resultado geralmente é em percentual. 

Viu como é simples realizar o cálculo? 

3 dicas úteis para facilitar o cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro

Embora se trate de um cálculo bastante simples, é importante levar em consideração alguns pontos chaves.

Principalmente devido à relevância que esse indicador tem para a gestão e saúde financeira do empreendimento. 

São eles:

1. Mantenha seus registros financeiros atualizados e organizados

Manter a finanças da sua empresa organizada e atualizada é essencial para o cálculo do ponto de equilíbrio financeiro.

Isso porque um bom controle de fluxo de caixa permite ao gestor identificar, de maneira clara e objetiva, o total de gastos fixos, de gastos variáveis, total de custos e de ganhos de um determinado período.

E para que isso ocorra é necessário que os registros estejam atualizados.

2. Tenha informações sobre Volume e Preços de Produto

Ao verificar a análise do Ponto de Equilíbrio Financeiro, identificamos a necessidade de conhecer a fundo informações sobre Volume e Preços de Produto.

Por isso, caso ainda não tenha aberto seu negócio, uma dica é fazer uma projeção de receitas, principalmente se o custo variável da margem de contribuição do produto ainda é desconhecido.

3. Entenda e separe os gastos fixos dos gastos variáveis

Como vimos, para calcular o Ponto de Equilíbrio Financeiro, é necessário conhecer e separar os gastos.

Enquanto os gastos fixos não alteram pelo volume de produção, os gastos variáveis são alterados mediante a demanda de produção. 

Quanto maiores forem as vendas, maiores também serão seus gastos. 

Um erro comum é os gestores considerarem apenas como despesas apenas custos como folha de pagamento, matéria-prima, impostos, ou seja, custos diretos de produção ou prestação de serviço. 

Por isso, para diminuir o risco de cometimento desse erro, é indispensável que separe esses gastos. 

Conclusão

É por meio do ponto de equilíbrio financeiro que o empreendedor conseguirá visualizar a saúde financeira da sua empresa.

E com isso descobrir soluções para situação financeira da empresa capazes de lhes fazer refletir sobre quais caminhos seguir  para se consolidar no mercado e gerar lucro para o negócio.

Por fim, agora que entendeu como funciona a análise do ponto de equilíbrio e como calculá-la, ficará ainda mais fácil de aplicar na sua empresa. 

A combinação dos diversos benefícios juntamente com o cálculo do ponto de equilíbrio pode elevar a saúde financeira do seu negócio a outro patamar.

Categorias
Finanças

Os 5 indicadores de desempenho financeiro que você precisa conhecer

Para que um empreendimento cresça e possa gerar lucro é essencial o acompanhamento dos indicadores de desempenho financeiro.

Infelizmente, é comum encontrar gestores ou empreendedores que não dominam o assunto e acabam cometendo esse tipo de erro.

Pois, para que esse acompanhamento seja realizado de forma correta, é fundamental considerar a análise dos indicadores de desempenho financeiro.

Pensando nisso, separamos aqui os principais indicadores de desempenho financeiro, seus conceitos, a importância deles para seu negócio e tudo o que precisa saber para realizar um acompanhamento de resultados eficiente.

Gostou? Então continue lendo.

O que são os indicadores de desempenho financeiro?

Os indicadores de desempenho financeiro são métricas que auxiliam na análise da performance organizacional.

São obtidos a partir dos demonstrativos financeiros da empresa e seu principal objetivo é a fornecer dados e informações a fim de nortear as tomadas de decisão e também avaliar precisamente a situação financeira do seu negócio.

Qual a importância de acompanhar os indicadores de desempenho financeiro?

Vamos supor que sua empresa é um navio e para que ele navegue e chegue ao destino final seguro, sem risco de naufragar, é necessário o uso de ferramentas para nortear seu navio, correto?

Da mesma forma é uma empresa. 

Assim como um navio, navegar sem rumo ou acompanhamento, há grandes chances de seu negócio naufragar.

Por isso, é fundamental acompanhar as métricas de desempenho da sua empresa.

Os indicadores de desempenho financeiro têm como principal objetivo possibilitar o acompanhamento da performance da sua empresa a um médio e longo prazo.

Evitando assim, que situações que possam deixar o negócio em apuros e permitindo enxergar, com mais clareza, pontos fortes e fracos do seu empreendimento. 

Dessa forma, conseguirá tomar decisões mais seguras e precisas, seja de médio e/ou longo prazo. 

Quais os benefícios de acompanhar os indicadores financeiros?

Apesar de reconhecer a importância dos indicadores financeiros, alguns empreendedores ainda não conseguem enxergar de forma clara como essas métricas são analisadas. 

Às vezes por não por possuir experiência na gestão financeira, outras por falta de tempo diante das demandas empresariais e acabam realizando um controle financeiro superficial. 

No entanto, existem diversas vantagens de se trabalhar com o acompanhamento dos indicadores financeiros.

Podemos citar algumas delas:

  1. Desenvolve uma atitude preventiva, diminuindo os riscos em relação à implementação de mudanças;
  2. Melhor direcionamento para definição de estratégias a fim de alcançar metas e objetivos;
  3. Diferencial competitivo com a implantação de rotina de melhora contínua;
  4. Possibilita o conhecimento prévio da atual situação financeira da empresa, se antecipando a soluções e atitudes resolutivas.

Os indicadores financeiros são extremamente úteis na avaliação de desempenho do seu empreendimento, auxiliando no planejamento e na elaboração de novas estratégias empresariais. 

Agora que já sabe a importância e vantagens das métricas financeiras, podemos conhecer quais são os cinco principais indicadores financeiros. 

5 indicadores de desempenho financeiro essenciais para uma boa gestão

indicadores financeiros que devem ser acompanhados
Foto de fauxels no Pexels

1. Lucratividade

O indicador de desempenho financeiro de lucratividade é responsável por relacionar algum dado da DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) com a receita líquida da empresa.

É essa métrica que indica o poder de ganho que a empresa obteve efetivamente de lucro com as vendas, seja de produtos, serviços ou ambos, em um determinado período.

Como calcular a lucratividade?

  • Lucratividade (%) = (Lucro Líquido / Faturamento) * 100

A lucratividade responde se o negócio está justificando ou não a operação da empresa.

Ou seja, se as vendas estão sendo suficientes para pagar os custos e despesas e ainda gerando lucro. 

Como seu resultado é em percentual, se torna bastante útil para a comparação de empresas, mesmos tamanhos ou setores distintos, sendo muito usado por investidores e bancos para análise de financiamentos.

2. Ticket Médio

O ticket médio representa o valor médio gasto por seus clientes em cada compra.

Ou seja, o valor médio de cada venda da sua empresa.

Ele ajuda a entender melhor seu negócio e também descobrir se sua empresa está vendendo mais itens de maior ou menor valor.

Além disso, verifica em qual estratégia a empresa deve focar:

  • Se o carro chefe for itens de baixo valor, focar mais na quantidade a ser vendida;
  • Se os produtos que mais saem forem de preços mais altos, focar na qualidade oferecida.

Como calcular o ticket médio?

  • Ticket Médio = Faturamento / Vendas

3. Margem de Contribuição

Bastante negligenciada, a margem de contribuição indica quando o lucro da venda de cada produto ou serviço contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro.

A margem de contribuição é fundamental para o planejamento e vital para tomadas de decisões relacionadas aos investimentos e expansão de uma empresa.

É nela que é possível identificar que mesmo a empresa vendendo bastante, pode estar tendo prejuízos.

Como calcular a margem de lucro?

  • Margem de Contribuição = Faturamento – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)

4. Ponto de Equilíbrio

Conhecido também Ponto Crítico de Vendas ou Break-Even-Point, o Ponto de Equilíbrio identifica o montante mínimo necessário de venda para cobrir os custos e despesas de uma empresa e não gerar prejuízos.

Dessa forma, existe um ponto de equilíbrio quando as vendas se igualam aos custos e despesas, sem gerar lucro ou prejuízo para a empresa. 

Essa métrica identifica qual o mínimo que uma empresa precisa gerar de venda para não obter prejuízo, definindo metas precisas para o crescimento do negócio. 

É um indicador que deve ser calculado desde o plano de negócio da empresa e assim poder identificar quanto a empresa precisa faturar para ser viável.

Como calcular o ponto de equilíbrio?

  • Ponto de Equilíbrio = Custos e Despesas Fixas / Índice da Margem de Contribuição

5. EBITDA

Vem do termo em inglês Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization, que traduzido para o português.

É uma métrica importante por identificar o impacto das vendas no caixa.

É ele quem possibilita que seja analisado a quantidade de geração operacional em caixa de uma empresa, desconsiderando os efeitos financeiros e o pagamento de tributos.

Como calcular o EBITDA?

  • EBITDA = Lucro Operacional + Depreciações + Amortizações

Concluindo

Agora que já conheceu os principais indicadores de desempenho financeiro, é hora de iniciar na prática esse acompanhamento.

O crescimento da empresa depende de uma boa gestão e para isso, acompanhar os indicadores de desempenho financeiro é etapa fundamental.

É monitorando o setor financeiro da sua empresa que, posteriormente, conseguirá implementar planos e estratégias eficazes para crescimento do empreendimento.

Categorias
Finanças

Fechamento de caixa: Checklist completo de como fazer

O fechamento de caixa é uma tarefa extremamente importante dentro de um negócio e não deve de forma alguma ser realizada de qualquer jeito.

Pois, qualquer descuido compromete os ganhos do dia e consequentemente a saúde financeira da empresa

Para que essa tarefa seja executada corretamente é necessário entender a sua importância, como fazer e quais as melhores de formas de executá-lo.

Por isso, neste post vamos te dar um checklist de como realizar o fechamento de caixa para que você não cometa mais erros.

Se interessou? Então continue lendo!

O que é o fechamento de caixa?

O fechamento de caixa nada mais é que um tipo de conferência de valores. Ele checa as operações realizadas no expediente. 

Trata-se de um processo administrativo que consiste em conferir as entradas e saídas de recursos de um determinado período ou dia, verificando a correção do saldo resultante. 

Com que frequência o fechamento de caixa deve ser feito?

O procedimento costuma ser realizado diariamente ao final de cada expediente.

O empreendedor ou operador deverá ir no caixa e conferir se os valores disponíveis estão de acordo com os registros que foram realizados ao longo do dia. 

Mas, caso não se tenha tanta intensidade no fluxo de demanda, o fechamento de caixa poderá ser realizado em períodos mais longos, desde que ele não ultrapasse 30 dias

O motivo disso é bastante claro:

Quanto mais tempo demorar para fechar o caixa e descobrir alguma divergência, há menos chance de identificar a causa e consequentemente recuperar o prejuízo.

É nesse processo que é possível não somente constatar erros ou enganos, como também identificar fraudes ou má fé de terceiros. 

Por isso é tão importante ter um processo de fechamento de caixa bem estabelecido para que não haja dúvidas evitando problemas a longo prazo. 

Qual a importância do fechamento de caixa?

Existe um ditado russo que diz: “Confie, mas confira”. Já ouviu falar nele? Então, o ato de conferir evita diversos problemas. 

Muitas empresas encerram sua vida muito antes que o esperado e isso se dá muitas vezes por falhas principalmente na gestão financeira.

Quando não há um controle financeiro rigoroso, o empreendedor poderá se deparar com graves problemas sem que haja tempo hábil para reverter o dano. 

Dois graves erros que costumam acontecer são:

  1. Retiradas não programadas
  2. Cobranças equivocadas

As retiradas não programadas são um péssimo hábito, principalmente quando ocorrem para pagamentos de despesas pessoais.

Um grande erro cometido por empreendedores e um grande risco para as finanças da empresa, já que muitas vezes passam despercebidas e conforme aumenta a recorrência, maior o prejuízo para o caixa. 

As cobranças equivocadas referem-se muitas vezes a venda de produtos com valores errados ou até mesmo os trocos que são passados aos clientes. 

Sem que haja a checagem diária, é praticamente impossível detectar o erro futuramente. 

Como fazer o fechamento de caixa? Checklist completo

O fechamento de caixa poderá ser executado de maneira manual utilizando uma planilha ou através de software de gerenciamento financeiro que é uma forma mais segura para armazenar essas informações. 

Para criar um processo organizado de fechamento de caixa, existem 6 passos básicos.

1. Defina o responsável pela tarefa

Fechar o caixa deverá ser um compromisso. E para todo compromisso deverá existir um responsável por ele. 

Em micro ou pequenas empresas geralmente a demanda fica a cargo do próprio sócio.

O importante é que seja quem for, deverá executar com muita atenção e  disciplina. 

2. Prepare um fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma ferramenta do controle financeiro que tem como objetivo o registro de entradas e saídas de dinheiro de uma empresa. 

Poderá inicialmente utilizar uma planilha e depois se houver necessidade, mudar para um software com essa finalidade e automatizar as tarefas desse processo. 

O mais importante é ter esse registro na ponta do lápis.

3. Registre a abertura do caixa 

O fechamento do caixa, embora contraditório, se inicia com a sua abertura.

Sempre no início do expediente haverá um saldo anterior disponível.

Caso esteja zerado, poderá registrar apenas o fundo de troco no seu fluxo de caixa.

Além disso, também deverá acrescentar a previsão dos gastos para o dia, como, por exemplo, as contas a pagar. 

4. Anote todas as entradas e saídas 

É necessário anotar todas as transações financeiras que ocorreram ao longo do dia, não deixe nada de fora, mesmo se tratando de valores baixos que são considerados irrisórios.  

As entradas referem-se às vendas realizadas e as saídas a algum pagamento de despesa que foi realizado. 

Outra movimentação que deve ser registrada são as chamadas sangrias. Que são as retiradas de dinheiro do caixa para realocar em outro lugar. 

É válido também armazenar os comprovantes das transações (nfs, recibos), isso te ajudará a conferir e fechar o caixa no final do dia e também a identificar possíveis reembolsos. 

Outro ponto a se considerar é criar categorias no fluxo de caixa para os gastos e separar os recebimentos pelos meios de pagamento:

  • dinheiro;
  • cartão de crédito;
  • cartão de débito;
  • carnê;
  • boleto. 

5. Confira os valores 

Essa etapa é considerada a hora da verdade. Antes de realizar o fechamento do caixa, é essencial conferir os valores. 

Esse processo poderá ser realizado no final do dia de forma única ou em períodos mais curtos durante o expediente.

Consiste em verificar se os valores registrados das despesas e receitas estão de acordo com os lançamentos da movimentação que foi anotada durante todo o dia no fluxo de caixa. 

Práticas como vender fiado ou reforço de caixa são ganhadores por serem causadores de divergências no caixa.

Fique atento para que esses registros não passem batido e causem problemas no seu fechamento. 

6. Conclua o fechamento de caixa

Essa é a etapa final do processo e a mais importante.

Porém, se você executou as etapas anteriores corretamente, essa será a menos complicada. 

Faça a soma dos valores das entradas, incluindo o fundo de troco e diminua pelas saídas e, assim, chegará ao novo saldo atualizado do caixa.

No dia seguinte, será esse valor que deverá ser registrado na abertura do caixa. 

Como automatizar o fechamento de caixa?

Atualmente encontramos no mercado alguns softwares que poderão realizar esse processo de forma automatizada. 

Além de realizar os lançamentos diretamente no fluxo de caixa realizarem os cálculos e conferências necessárias, evita falhas no processo e que erros aconteçam. 

Você pode até optar por um controle e fechamento manual, mas se a demanda for alta ficará totalmente inviável de realização, podendo ter graves consequências para sua empresa. 

Contar com a ajuda de um sistema será sem dúvidas benéfico para seu negócio. 

Concluindo

Com esse checklist, sua empresa ficará craque em fechar o caixa de forma segura e eficiente auxiliando numa boa gestão financeira. 

Se na sua empresa já existe um modelo de fechamento, ficou ainda mais fácil ajustá-lo.  

O mais importante é entender que o fechamento de caixa interfere no crescimento e lucratividade da sua empresa, além de permitir ter uma visão da real situação financeira dela. 

Assuma a demanda como obrigatória, treine seus funcionários e mãos na massa! 

Categorias
Finanças

Quanto custa um funcionário para sua empresa?

Você sabe quanto custa um funcionário seu?

Se você está com dificuldade para calcular e organizar o custo de funcionários na sua empresa, é aqui mesmo que deverá permanecer.

Neste post, vamos dar informações valiosas para a gestão desse processo na sua empresa para garantir lucratividade para sua empresa, pagando o justo para seus funcionários.

Vamos lá?

Por que saber quanto custa um funcionário?

Diante de um mercado tão competitivo, estar atento a saúde financeira, é essencial para o crescimento e lucratividade do seu negócio.

Caso contrário, é muito provável que sua empresa não consiga honrar com suas obrigações mensais.

Assim como terá dificuldades de crescer, impossibilitando até mesmo analisar o gargalo que ocasiona tais situações.

E um dos fatores que você deve estar sabendo é quanto custa um funcionário.

Pois, geralmente os maiores custos de uma empresa é com a folha de pagamento e a gestão desse tipo de custo deve ser realizada a risca, sem desconsiderar nenhum detalhe.

entendendo quanto custa um funcionário
Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Mas, nem sempre isso é tarefa fácil para um gestor entender quanto custa um funcionário.

Pois, é importante sempre contar com uma equipe ou responsável qualificado para auxiliar nessa análise.

Não havendo controle, a empresa corre um sério risco de sofrer processos e pagamento de multas.

Como podemos ver, negligenciar a análise dos custos de uma empresa poderá ser devastador para ela, causando até mesmo falência. 

O primeiro passo para uma gestão de alta performance é ter uma interação e colaboração efetiva entre setores que proporcionam um processo eficiente que auxilia nas melhores tomadas de decisões.

E nesse contexto, a gestão financeira é um fator extremamente relevante. 

Em resumo, podemos citar três impactos que a gestão de custos poderá proporcionar para sua empresa:

  1. Elevação os resultados da empresa;
  2. Dar margem para o crescimento para o negócio; 
  3. Gestão de alta qualidade. 

Quais os custos de um funcionário?

Entre os custos, podemos citar:

  • Taxas; 
  • Impostos e encargos; 
  • Obrigações do regime CLT;
  • Férias;
  • Décimo terceiro salário; 
  • Benefícios concedidos pela empresa, entre outros. 

Pois, uma contratação responsável envolve diversos fatores que vai desde a necessidade de cumprimento de uma demanda até ao levantamento do valor final que isso custará para empresa.

Em teoria, o planejamento financeiro referente às despesas de uma empresa deverá ocorrer muito antes da sua abertura.

Deverá ocorrer no período de estruturação da ideia. 

Na prática, a história é bem diferente.

Geralmente, os processos são criados após algum tipo de dificuldade ou até mesmo prejuízo.

Embora nunca seja tarde para aprender, quanto mais cedo sua empresa iniciar entender qunto custa um funcionário, mais fortalecida e competitiva para o mercado ela estará.

Como calcular o custo do seu funcionário?

Para entender corretamente quanto custa um funcionário, é necessário ficar ciente que irá variar de valores de acordo com o regime tributário que sua empresa está enquadrada.

Normalmente, as empresas inseridas no Simples Nacional pagam menores encargos se comparados com as de Lucro Presumido e Lucro Real.

Então vamos entender quanto custa um funcionário para cada um desses regimes.

Simples Nacional

Utilizados por micros e pequenas empresas, têm alíquotas mais baixas e são isentas de pagarem alguns tipos de encargos:

  • INSS patronal;
  • salário educação;
  • seguro acidente de trabalho – SAT;
  • e contribuições ao SEBRAE, SENAI, SESI ou Incra.

Os encargos dessa categoria são:

  • Férias – 11,11%
  • 13° salário – 8,33%
  • FGTS – 8%
  • FGTS/Provisão de multa rescisória – 4%
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%

TOTAL % = 39,37%

Então, podemos dar como exemplo:

Considerando um salário bruto de R$ 2.000,00/mês, o custo total mensal desse funcionário será de R$ 2.787,40.

Um custo em torno de 40% acima do salário bruto. 

Lucro Presumido ou Real 

Para empresas que optaram por esse regime tributário, os custos são ainda mais altos. 

No Lucro Presumido ou Real existem algumas taxas específicas da categoria.

São elas:

  • Férias: 11,11%
  • 13º salário: 8,33%
  • INSS: 20%
  • Seguro acidente de trabalho (SAT): 3%
  • Salário educação: 2,5%
  • Incra / SENAI / SESI / SEBRAE: 3,3%
  • FGTS: 8%
  • FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%

TOTAL % – 68,17%

Como exemplo:

Se considerarmos o mesmo salário de R$ 2.000,00/mês, o custo total nessa categoria irá para R$ 3.363,40, em torno de 69% mais alto que o valor bruto.

Outros custos 

Além dos custos previstos por lei, existem outros que poderão encarecer ainda mais o custo de um funcionário. 

Embora não seja resguardado por lei, são essenciais para uma gestão de qualidade, como também para capacitar os profissionais.

Podemos citar:

  • Treinamentos; 
  • Programas de qualificação;
  • Cursos; 
  • Capacitações, entre outros. 

Existem também os benefícios complementares que auxiliam no bem-estar, qualidade de vida e saúde do profissional.

Entre eles:

  • Plano de saúde;
  • Auxílio alimentação;
  • Cesta básica;
  • Seguro de vida;
  • Assistência odontológica;
  • Incentivos a atividade física, entre outros.

Alguns deles, como é o caso do auxílio alimentação, poderá se tornar obrigatório dependendo do sindicato da categoria dos profissionais.

Além disso, alguns investimentos afetarão diretamente a produtividade, a motivação e também na capacidade intelectual dos colaboradores, o que só trará benefícios para a empresa. 

Concluindo

Ao entender quanto custa um funcionário, o ideal é contar com ajuda especializada de um contador ou profissional do departamento pessoal e colocar tudo na ponta do lápis.

Então não perca mais tempo!

De forma simples, ficará fácil de colocar tudo em prática. Faça da sua empresa um modelo de gestão de alta qualidade.