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Assessoria contábil: como funciona e quando contratar uma?

A assessoria contábil além de auxiliar nas demandas tributárias, ajuda também na gestão financeira e patrimonial da sua organização.

Porém, muitas empresas ainda tem dúvida se é realmente necessário contratar uma.

Por isso, neste post, iremos explicar melhor como funciona a assessoria financeira, qual a importância dela para o seu negócio e quando devo contratar uma.

Continue lendo!

O que é uma assessoria contábil?

Entender o que é uma assessoria contábil é importante para qualquer tipo de negócio.

Desde um microempreendedor individual – MEI até uma empresa de grande porte.

Entender que a contabilidade pode fazer pela sua empresa e é aliada de uma gestão de alta performance poderá elevar os resultados do seu negócio. 

A assessoria contábil é um termo utilizado para o conjunto de serviços contábeis necessários para manter o controle contábil, tributário fiscal e financeiro das empresas. 

É um trabalho desenvolvido por um profissional liberal ou uma equipe de profissionais da área de contabilidade que analisa e interpreta todos os fatos da rotina diária de uma empresa. 

De posse das informações referente às movimentações diárias e relatórios, é possível obter dados importantes que irão permitir uma assessoria mais completa, contemplando assim outras demandas da organização.

Além da contábil, podemos citar:

  • Fiscal;
  • Previdenciária e Trabalhista;
  • Tributária;
  • Finanças, entre outros. 

Na assessoria, os fatores determinantes serão o tipo e tamanho da empresa.

A partir disso será definido a necessidade e o melhor formato para o serviço que será prestado.

Quanto maior e mais complexo o negócio, maior e mais importante será o papel da contabilidade.

Deixando de ser apenas o mero registro para fins fiscais e se transformando em uma ferramenta de gestão com alto valor estratégico para a empresa.

Por que contratar uma assessoria contábil?

Embora os gestores sintam-se obrigados a contratação de um contador para sua empresa, a maioria deles não tem tanta clareza do que o contador executa ou a necessidade que tem em relação à escrituração contábil empresarial.

A assessoria contábil tem como objetivo principal assessorar nas demandas:

  • fiscais;
  • trabalhistas;
  • tributárias;
  • e contábeis da empresa.

Sendo suporte para a manutenção e expansão das atividades da empresa. 

É também um poderoso mecanismo de controle e planejamento para seu negócio. 

Num país que, de acordo com dados divulgados pela Fenacon, está no topo do ranking em questões burocráticas e despesas tributárias com aproximadamente 63 tributos, 97 obrigações acessórias e 3.790 normas somente na pasta de impostos, é compreensível que o gestor ou empreendedor acabem tendo essa visão meramente burocrática da contabilidade.

Podemos dizer também que a assessoria contábil pode ser uma aliada da saúde financeira da empresa.

Já que ela cuida de todos os trâmites junto ao fisco de forma transparente e oferece uma representação fiel da situação patrimonial da empresa. 

Quais os serviços prestados por uma assessoria contábil?

Para entendermos melhor, iremos explicar os serviços prestados em cada área.

Fiscal e tributário

Os serviços fiscais e tributários abrangem desde a geração de guias de impostos até o planejamento tributário da empresa.  

É considerada uma das áreas mais burocráticas da contabilidade, que exige profissionais com grande conhecimento, de modo a garantir a regularidade em todas as obrigações fiscais e encontrar o melhor regime tributário. 

Essa área também é responsável pela análise de notas fiscais, escrituração dos livros fiscais e orientação técnica sobre o processo tributário e pela entrega de declarações fiscais.

Trabalhista e RH

Na área trabalhista e de recursos humanos, a assessoria contábil oferece soluções desde a contratação até a demissão de um colaborador. 

Tem foco na elaboração de folha de pagamento, benefícios, apoio em todo o processo da administração do pessoal, como também a orienta sob a legislação trabalhista aplicada em sua atividade. 

É responsável também pelo controle de férias e o recolhimento dos impostos como INSS e FGTS. 

Contábil

Além da papelada tradicional, como: as entregas de declarações de pessoas jurídicas, elaboração de toda a escrituração contábil da sua movimentação financeira e patrimonial e também a elaboração de todas as demonstrações financeiras e contábeis, existem outros diversos serviços nesta área.

São eles:

  • Abertura de empresa 
  • Escolha do melhor regime tributário
  • Alterações contratuais
  • Fusão, cisão e incorporação de sociedades
  • Encerramento de empresas e sociedades
  • Parcelamento de impostos municipais, federais e estaduais
  • Certidões de impostos, INSS e FGTS
  • Regularização de empresas e sociedades

Consultorias

Além da contabilidade, a assessoria contábil poderá ainda disponibilizar consultorias em diversas áreas:

  • finanças
  • custos,
  • processos, entre outros

Na área finanças, poderá prestar serviços de consultoria em gestão financeira, que consiste basicamente em dar um diagnóstico da situação financeira da empresa baseado nos registros e relatórios empresariais apresentando a análise dos indicadores e também analisando minuciosamente os resultados da empresa. 

Outra área bastante em alta no mercado é a consultoria de custos. Ela auxilia os gestores na difícil tarefa da precificação.

Outro ponto, é determinar qual o melhor critério e encontrar o ponto de equilíbrio de cada produto ou serviço.

Já se tratando da consultoria de processos, analisa os principais processos internos e verifica se há necessidade de melhoria neles. 

Conclusão

Agora que já entendeu melhor do que se trata uma assessoria contábil, é possível mensurar a importância dela para seu negócio. 

Acreditamos que todo empreendedor merece sucesso e que seu empreendimento cresça de forma saudável e lucrativa.

Para isso, é fundamental que a contabilidade esteja sempre atualizada. 

A assessoria contábil tem como vantagem a implementação de melhorias que agreguem valor à empresa como um todo, desde o pagamento de uma carga menor de impostos, como no auxílio quanto às tomadas de decisões de negócios.

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Necessidade de Capital de Giro: como conseguir fôlego para seu negócio

Para muitas empresas, o capital de giro é uma necessidade para manutenção as atividades empresariais.

Por isso, é de extrema importância que seja realizado seu devido acompanhamento.

Dessa forma, é mais fácil identificar a necessidade de capital de giro

Mas, se você não sabe como identificar essa necessidade, continue lendo esse post que no artigo de hoje iremos abordar o porquê calcular a necessidade de capital de giro é tão importante para sustentar as atividades da empresa.

O que é a Necessidade de Capital de Giro (NCG)?

A necessidade de capital de giro (NCG) é o valor mínimo que uma empresa precisa ter em caixa para que a estrutura da sua empresa continue em funcionamento, assegurando que todas as atividades essenciais estejam sendo executadas. 

Ela mostra se a organização tem capital de giro suficiente para continuar pagando seus fornecedores, funcionários, produzindo e vendendo seus produtos e/ou serviços.

Em resumo, esse indicador informa para o empreendedor ou gestor financeiro se a empresa possui caixa para execução das atividades operacionais ou se é necessário tomar capital de terceiros para garantir isso. 

Como calcular a NCG da sua empresa?

Ciclo financeiro

A forma mais simples de se calcular a necessidade de capital de giro é através dos prazos médios de pagamento e recebimento. 

Prazos Médios de Pagamento

Esse é o tempo médio entre o momento da compra com fornecedores e o efetivo pagamento dessas compras.

Por exemplo, se sua empresa compra matérias-primas e paga seu fornecedor em duas vezes, seu prazo médio de pagamento vai ser de 50% a vista e 50% em 30 dias

Prazos Médios de Recebimento

Já esse é o tempo médio entre o momento da venda do produto ou do serviço e o efetivo recebimento do valor dos clientes.

Por exemplo, se sua empresa vende parcelado em 3x sem entrada, seu prazo médio de recebimento vai ser de 33% em 30 dias, 33% em 60 dias e 34% em 90 dias.

Com esses dados fica mais fácil identificar a NCG da sua empresa e assim realizar seu cálculo. 

Então vamos ao cálculo!

cálculo de necessidade de capital de giro

Nessa situação, o resultado mostra quantos dias a empresa possui em caixa.

Sendo assim, se os prazos de pagamento aos fornecedores forem superiores aos prazos de recebimento dos clientes, a necessidade de capital de giro será menor.

Isso é o que chamamos de empresa “financiada pelos clientes” ou Necessidade de capital positiva.

Ou seja, se a empresa necessita menos de financiamentos ou empréstimos, significa que seu ciclo financeiro é favorável às operações da organização.

Numa situação contrária, na qual os prazos de recebimento são maiores que os de pagamento, a necessidade de capital de giro da empresa é maior.

Isso porque as contas a pagar chegarão mais cedo do que o valor devido pelos clientes à empresa. 

Nesse caso, a empresa precisará de um volume maior de capital de giro, seja através de capital próprio ou de terceiros.

Balanço Patrimonial

Outra forma de analisar a necessidade de capital de giro, é analisando as contas do balanço patrimonial da empresa.

Nesse caso, o resultado é obtido em reais, ao invés de dias. 

Vejamos a fórmula para esse método:

cálculo da necessidade de capital de giro pelo balanço patrimonial

Para entendermos melhor:

Ativo Circulante Operacional

Corresponde aos direitos da empresa resultantes das atividades operacionais:

  • clientes
  • estoques
  • ICMS a recuperar
  • adiantamentos a fornecedores
  • despesas operacionais antecipadas
  • entre outros.

Passivo Circulante Operacional

Corresponde às obrigações da empresa resultantes das atividades operacionais da empresa, como:

  • salários a pagar
  • ICMS a recolher
  • duplicatas a pagar
  • provisões para IR
  • entre outras.

Com esses conceitos fica ainda mais fácil identificar a sua NCG e análise do resultados deverá ser interpretada da mesma maneira que a da primeira.

Qual a importância de medir a necessidade de capital de giro

Não basta apenas calcular o NCG, é preciso interpretá -la de forma a considerar também a estratégia geral da empresa. 

A análise da NCG mostra ao gestor se a empresa dispõe de capital de giro para cumprir com suas obrigações no curto prazo, a fim de garantir um fluxo de caixa saudável e evitar surpresas financeiras para organização. 

É a partir dessa análise que é possível identificar para onde sua empresa está indo e também a sua situação financeira atual.

Sem essa informação, ficará mais difícil mudar a posição que o negócio se encontra.

Seja ela uma posição negativa ou estagnada. 

Ainda que a empresa apresente boas margens de lucro, ótima rentabilidade e que esteja obtendo lucro, a administração eficiente do Capital de Giro é fundamental para manter o Fluxo de Caixa da empresa “saudável”.

Concluindo

A necessidade de capital de giro é um indicador importantíssimo para a gestão financeira da empresa, já que é responsável por demonstrar a necessidade ou não de adquirir capital de giro de fontes externas, bem como o seu valor.

Além disso, é ela que garante a saúde financeira do seu negócio para que ele possa se desenvolver e crescer competitivo no mercado gerando ainda mais lucro. 

Agora é hora de colocar em prática os aprendizados e garantir um futuro saudável para sua empresa. 

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Ponto de equilíbrio Financeiro: como descobrir o seu?

Deveria ser obrigatório para todo empreendedor que deseja abrir seu negócio, saber calcular o ponto de equilíbrio financeiro da sua empresa. 

Afinal, o ponto de equilíbrio é uma ferramenta essencial para o crescimento do negócio e consequentemente o tão sonhado lucro. 

Mas, infelizmente a realidade é totalmente diferente. 

A falta de planejamento e controle financeiro poderá levar uma empresa a ter prejuízos a ponto de ter que fechar suas portas.  

Mas, se você ainda não sabe por onde começar, como calcular o ponto de equilíbrio e nem mesmo o que é, esse post é para você. 

Aqui, vamos te mostrar o conceito, a importância e dicas de como calcular o ponto de equilíbrio financeiro da sua empresa corretamente.

Se interessou? Então continue lendo.

O que é o ponto de equilíbrio?

Antes de entender como calcular o ponto de equilíbrio financeiro, é necessário entender do que se trata o ponto de equilíbrio

Assim como o nome sugere, o ponto de equilíbrio é o ponto em que as despesas (fixas e variáveis) e suas receitas ficam em total equilíbrio, sem que haja lucro, nem prejuízo. 

E o que isso significa?

Significa que após o pagamento de todas as despesas e não apresentar prejuízo, saberá quanto é o lucro. 

E o que é o ponto de equilíbrio financeiro?

Também conhecido como Break Even Point, ou PEF, o ponto de equilíbrio financeiro é o valor mínimo que a empresa deve faturar para não ter prejuízo.

Atingirá o equilíbrio quando não houver prejuízo, nem lucro. Ou seja, quando o resultado for 0 (zero). 

Na prática, o ponto de equilíbrio financeiro ocorre quando as vendas geram receitas que se igualam as despesas e custos da operação do negócio. 

Se o faturamento for inferior ao ponto de equilíbrio, inevitavelmente seu negócio terá prejuízo.  

Por que calcular o ponto de equilíbrio financeiro?

Por se tratar de um indicador que identifica o momento que o produto, serviço ou até mesmo um investimento começa de fato a dar lucro, é fundamental tanto para os gestores, empresários e até acionistas. 

Além disso, existem vários outros motivos para que o empreendedor possa acompanhar esse indicador na sua empresa.

Podemos citar: 

  • Verifica a viabilidade do seu negócio ou de um projeto específico antes mesmo da ideia sair do papel;
  • Encontra maneiras de reduzir custos – sejam eles fixos ou variáveis – do seu negócio;
  • Estabelece preços dos seus produtos e serviços;
  • ajuda a determinar quando a empresa começará a ter lucro;
  • Auxilia os gestores a adequarem o planejamento orçamentário;
  • Verifica qual a quantidade necessária de vendas a serem feitas para manter a empresa com as contas em dia;
  • Auxilia no planejamento de metas de lucratividade;
  • Ajuda a empresa a se reorganizar em situações de instabilidade do mercado ou quando ela passa por um grande prejuízo financeiro.

Como calcular o ponto de equilíbrio financeiro?

Embora se tenha tamanha importância para o negócio, o cálculo para o PEF é bem simples: 

calculo do ponto de equilibrio financeiro

Para entender melhor, explicaremos cada termo da fórmula: despesas fixas e margem de contribuição. 

Como saber quais são suas despesas fixas?

São as despesas necessárias para manter a empresa em operação mês a mês, independentemente do volume da produção. 

Entre os principais gastos fixos de um negócio, podemos destacar: 

  • aluguel do escritório ou do ponto de venda;
  • salários;
  • água, eletricidade, gás, telefone, internet, etc.;
  • materiais de escritório, higiene e limpeza;
  • serviços de manutenção, limpeza e segurança;
  • alimentação, entre outros.

E como descobrir a margem de contribuição?

Trata-se do ganho bruto sobre as vendas de produtos ou serviços. 

A margem de contribuição também pode ser utilizada para calcular o preço de venda ou serviço da organização. 

Na prática, se trata da soma dos custos de produção e as despesas variáveis que incidem sobre eles, como por exemplo:

  • custos dos produtos ou insumos comprados do fornecedor;
  • impostos e tributos;
  • comissão dos vendedores.

Podemos realizar o cálculo a partir dessa equação:

calculo da margem de contribuição

Vale salientar que a margem de contribuição é calculada baseada no preço dos custos/despesas unitários e o seu resultado geralmente é em percentual. 

Viu como é simples realizar o cálculo? 

3 dicas úteis para facilitar o cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro

Embora se trate de um cálculo bastante simples, é importante levar em consideração alguns pontos chaves.

Principalmente devido à relevância que esse indicador tem para a gestão e saúde financeira do empreendimento. 

São eles:

1. Mantenha seus registros financeiros atualizados e organizados

Manter a finanças da sua empresa organizada e atualizada é essencial para o cálculo do ponto de equilíbrio financeiro.

Isso porque um bom controle de fluxo de caixa permite ao gestor identificar, de maneira clara e objetiva, o total de gastos fixos, de gastos variáveis, total de custos e de ganhos de um determinado período.

E para que isso ocorra é necessário que os registros estejam atualizados.

2. Tenha informações sobre Volume e Preços de Produto

Ao verificar a análise do Ponto de Equilíbrio Financeiro, identificamos a necessidade de conhecer a fundo informações sobre Volume e Preços de Produto.

Por isso, caso ainda não tenha aberto seu negócio, uma dica é fazer uma projeção de receitas, principalmente se o custo variável da margem de contribuição do produto ainda é desconhecido.

3. Entenda e separe os gastos fixos dos gastos variáveis

Como vimos, para calcular o Ponto de Equilíbrio Financeiro, é necessário conhecer e separar os gastos.

Enquanto os gastos fixos não alteram pelo volume de produção, os gastos variáveis são alterados mediante a demanda de produção. 

Quanto maiores forem as vendas, maiores também serão seus gastos. 

Um erro comum é os gestores considerarem apenas como despesas apenas custos como folha de pagamento, matéria-prima, impostos, ou seja, custos diretos de produção ou prestação de serviço. 

Por isso, para diminuir o risco de cometimento desse erro, é indispensável que separe esses gastos. 

Conclusão

É por meio do ponto de equilíbrio financeiro que o empreendedor conseguirá visualizar a saúde financeira da sua empresa.

E com isso descobrir soluções para situação financeira da empresa capazes de lhes fazer refletir sobre quais caminhos seguir  para se consolidar no mercado e gerar lucro para o negócio.

Por fim, agora que entendeu como funciona a análise do ponto de equilíbrio e como calculá-la, ficará ainda mais fácil de aplicar na sua empresa. 

A combinação dos diversos benefícios juntamente com o cálculo do ponto de equilíbrio pode elevar a saúde financeira do seu negócio a outro patamar.

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Os 5 indicadores de desempenho financeiro que você precisa conhecer

Para que um empreendimento cresça e possa gerar lucro é essencial o acompanhamento dos indicadores de desempenho financeiro.

Infelizmente, é comum encontrar gestores ou empreendedores que não dominam o assunto e acabam cometendo esse tipo de erro.

Pois, para que esse acompanhamento seja realizado de forma correta, é fundamental considerar a análise dos indicadores de desempenho financeiro.

Pensando nisso, separamos aqui os principais indicadores de desempenho financeiro, seus conceitos, a importância deles para seu negócio e tudo o que precisa saber para realizar um acompanhamento de resultados eficiente.

Gostou? Então continue lendo.

O que são os indicadores de desempenho financeiro?

Os indicadores de desempenho financeiro são métricas que auxiliam na análise da performance organizacional.

São obtidos a partir dos demonstrativos financeiros da empresa e seu principal objetivo é a fornecer dados e informações a fim de nortear as tomadas de decisão e também avaliar precisamente a situação financeira do seu negócio.

Qual a importância de acompanhar os indicadores de desempenho financeiro?

Vamos supor que sua empresa é um navio e para que ele navegue e chegue ao destino final seguro, sem risco de naufragar, é necessário o uso de ferramentas para nortear seu navio, correto?

Da mesma forma é uma empresa. 

Assim como um navio, navegar sem rumo ou acompanhamento, há grandes chances de seu negócio naufragar.

Por isso, é fundamental acompanhar as métricas de desempenho da sua empresa.

Os indicadores de desempenho financeiro têm como principal objetivo possibilitar o acompanhamento da performance da sua empresa a um médio e longo prazo.

Evitando assim, que situações que possam deixar o negócio em apuros e permitindo enxergar, com mais clareza, pontos fortes e fracos do seu empreendimento. 

Dessa forma, conseguirá tomar decisões mais seguras e precisas, seja de médio e/ou longo prazo. 

Quais os benefícios de acompanhar os indicadores financeiros?

Apesar de reconhecer a importância dos indicadores financeiros, alguns empreendedores ainda não conseguem enxergar de forma clara como essas métricas são analisadas. 

Às vezes por não por possuir experiência na gestão financeira, outras por falta de tempo diante das demandas empresariais e acabam realizando um controle financeiro superficial. 

No entanto, existem diversas vantagens de se trabalhar com o acompanhamento dos indicadores financeiros.

Podemos citar algumas delas:

  1. Desenvolve uma atitude preventiva, diminuindo os riscos em relação à implementação de mudanças;
  2. Melhor direcionamento para definição de estratégias a fim de alcançar metas e objetivos;
  3. Diferencial competitivo com a implantação de rotina de melhora contínua;
  4. Possibilita o conhecimento prévio da atual situação financeira da empresa, se antecipando a soluções e atitudes resolutivas.

Os indicadores financeiros são extremamente úteis na avaliação de desempenho do seu empreendimento, auxiliando no planejamento e na elaboração de novas estratégias empresariais. 

Agora que já sabe a importância e vantagens das métricas financeiras, podemos conhecer quais são os cinco principais indicadores financeiros. 

5 indicadores de desempenho financeiro essenciais para uma boa gestão

indicadores financeiros que devem ser acompanhados
Foto de fauxels no Pexels

1. Lucratividade

O indicador de desempenho financeiro de lucratividade é responsável por relacionar algum dado da DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) com a receita líquida da empresa.

É essa métrica que indica o poder de ganho que a empresa obteve efetivamente de lucro com as vendas, seja de produtos, serviços ou ambos, em um determinado período.

Como calcular a lucratividade?

  • Lucratividade (%) = (Lucro Líquido / Faturamento) * 100

A lucratividade responde se o negócio está justificando ou não a operação da empresa.

Ou seja, se as vendas estão sendo suficientes para pagar os custos e despesas e ainda gerando lucro. 

Como seu resultado é em percentual, se torna bastante útil para a comparação de empresas, mesmos tamanhos ou setores distintos, sendo muito usado por investidores e bancos para análise de financiamentos.

2. Ticket Médio

O ticket médio representa o valor médio gasto por seus clientes em cada compra.

Ou seja, o valor médio de cada venda da sua empresa.

Ele ajuda a entender melhor seu negócio e também descobrir se sua empresa está vendendo mais itens de maior ou menor valor.

Além disso, verifica em qual estratégia a empresa deve focar:

  • Se o carro chefe for itens de baixo valor, focar mais na quantidade a ser vendida;
  • Se os produtos que mais saem forem de preços mais altos, focar na qualidade oferecida.

Como calcular o ticket médio?

  • Ticket Médio = Faturamento / Vendas

3. Margem de Contribuição

Bastante negligenciada, a margem de contribuição indica quando o lucro da venda de cada produto ou serviço contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro.

A margem de contribuição é fundamental para o planejamento e vital para tomadas de decisões relacionadas aos investimentos e expansão de uma empresa.

É nela que é possível identificar que mesmo a empresa vendendo bastante, pode estar tendo prejuízos.

Como calcular a margem de lucro?

  • Margem de Contribuição = Faturamento – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)

4. Ponto de Equilíbrio

Conhecido também Ponto Crítico de Vendas ou Break-Even-Point, o Ponto de Equilíbrio identifica o montante mínimo necessário de venda para cobrir os custos e despesas de uma empresa e não gerar prejuízos.

Dessa forma, existe um ponto de equilíbrio quando as vendas se igualam aos custos e despesas, sem gerar lucro ou prejuízo para a empresa. 

Essa métrica identifica qual o mínimo que uma empresa precisa gerar de venda para não obter prejuízo, definindo metas precisas para o crescimento do negócio. 

É um indicador que deve ser calculado desde o plano de negócio da empresa e assim poder identificar quanto a empresa precisa faturar para ser viável.

Como calcular o ponto de equilíbrio?

  • Ponto de Equilíbrio = Custos e Despesas Fixas / Índice da Margem de Contribuição

5. EBITDA

Vem do termo em inglês Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization, que traduzido para o português.

É uma métrica importante por identificar o impacto das vendas no caixa.

É ele quem possibilita que seja analisado a quantidade de geração operacional em caixa de uma empresa, desconsiderando os efeitos financeiros e o pagamento de tributos.

Como calcular o EBITDA?

  • EBITDA = Lucro Operacional + Depreciações + Amortizações

Concluindo

Agora que já conheceu os principais indicadores de desempenho financeiro, é hora de iniciar na prática esse acompanhamento.

O crescimento da empresa depende de uma boa gestão e para isso, acompanhar os indicadores de desempenho financeiro é etapa fundamental.

É monitorando o setor financeiro da sua empresa que, posteriormente, conseguirá implementar planos e estratégias eficazes para crescimento do empreendimento.

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Fechamento de caixa: Checklist completo de como fazer

O fechamento de caixa é uma tarefa extremamente importante dentro de um negócio e não deve de forma alguma ser realizada de qualquer jeito.

Pois, qualquer descuido compromete os ganhos do dia e consequentemente a saúde financeira da empresa

Para que essa tarefa seja executada corretamente é necessário entender a sua importância, como fazer e quais as melhores de formas de executá-lo.

Por isso, neste post vamos te dar um checklist de como realizar o fechamento de caixa para que você não cometa mais erros.

Se interessou? Então continue lendo!

O que é o fechamento de caixa?

O fechamento de caixa nada mais é que um tipo de conferência de valores. Ele checa as operações realizadas no expediente. 

Trata-se de um processo administrativo que consiste em conferir as entradas e saídas de recursos de um determinado período ou dia, verificando a correção do saldo resultante. 

Com que frequência o fechamento de caixa deve ser feito?

O procedimento costuma ser realizado diariamente ao final de cada expediente.

O empreendedor ou operador deverá ir no caixa e conferir se os valores disponíveis estão de acordo com os registros que foram realizados ao longo do dia. 

Mas, caso não se tenha tanta intensidade no fluxo de demanda, o fechamento de caixa poderá ser realizado em períodos mais longos, desde que ele não ultrapasse 30 dias

O motivo disso é bastante claro:

Quanto mais tempo demorar para fechar o caixa e descobrir alguma divergência, há menos chance de identificar a causa e consequentemente recuperar o prejuízo.

É nesse processo que é possível não somente constatar erros ou enganos, como também identificar fraudes ou má fé de terceiros. 

Por isso é tão importante ter um processo de fechamento de caixa bem estabelecido para que não haja dúvidas evitando problemas a longo prazo. 

Qual a importância do fechamento de caixa?

Existe um ditado russo que diz: “Confie, mas confira”. Já ouviu falar nele? Então, o ato de conferir evita diversos problemas. 

Muitas empresas encerram sua vida muito antes que o esperado e isso se dá muitas vezes por falhas principalmente na gestão financeira.

Quando não há um controle financeiro rigoroso, o empreendedor poderá se deparar com graves problemas sem que haja tempo hábil para reverter o dano. 

Dois graves erros que costumam acontecer são:

  1. Retiradas não programadas
  2. Cobranças equivocadas

As retiradas não programadas são um péssimo hábito, principalmente quando ocorrem para pagamentos de despesas pessoais.

Um grande erro cometido por empreendedores e um grande risco para as finanças da empresa, já que muitas vezes passam despercebidas e conforme aumenta a recorrência, maior o prejuízo para o caixa. 

As cobranças equivocadas referem-se muitas vezes a venda de produtos com valores errados ou até mesmo os trocos que são passados aos clientes. 

Sem que haja a checagem diária, é praticamente impossível detectar o erro futuramente. 

Como fazer o fechamento de caixa? Checklist completo

O fechamento de caixa poderá ser executado de maneira manual utilizando uma planilha ou através de software de gerenciamento financeiro que é uma forma mais segura para armazenar essas informações. 

Para criar um processo organizado de fechamento de caixa, existem 6 passos básicos.

1. Defina o responsável pela tarefa

Fechar o caixa deverá ser um compromisso. E para todo compromisso deverá existir um responsável por ele. 

Em micro ou pequenas empresas geralmente a demanda fica a cargo do próprio sócio.

O importante é que seja quem for, deverá executar com muita atenção e  disciplina. 

2. Prepare um fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma ferramenta do controle financeiro que tem como objetivo o registro de entradas e saídas de dinheiro de uma empresa. 

Poderá inicialmente utilizar uma planilha e depois se houver necessidade, mudar para um software com essa finalidade e automatizar as tarefas desse processo. 

O mais importante é ter esse registro na ponta do lápis.

3. Registre a abertura do caixa 

O fechamento do caixa, embora contraditório, se inicia com a sua abertura.

Sempre no início do expediente haverá um saldo anterior disponível.

Caso esteja zerado, poderá registrar apenas o fundo de troco no seu fluxo de caixa.

Além disso, também deverá acrescentar a previsão dos gastos para o dia, como, por exemplo, as contas a pagar. 

4. Anote todas as entradas e saídas 

É necessário anotar todas as transações financeiras que ocorreram ao longo do dia, não deixe nada de fora, mesmo se tratando de valores baixos que são considerados irrisórios.  

As entradas referem-se às vendas realizadas e as saídas a algum pagamento de despesa que foi realizado. 

Outra movimentação que deve ser registrada são as chamadas sangrias. Que são as retiradas de dinheiro do caixa para realocar em outro lugar. 

É válido também armazenar os comprovantes das transações (nfs, recibos), isso te ajudará a conferir e fechar o caixa no final do dia e também a identificar possíveis reembolsos. 

Outro ponto a se considerar é criar categorias no fluxo de caixa para os gastos e separar os recebimentos pelos meios de pagamento:

  • dinheiro;
  • cartão de crédito;
  • cartão de débito;
  • carnê;
  • boleto. 

5. Confira os valores 

Essa etapa é considerada a hora da verdade. Antes de realizar o fechamento do caixa, é essencial conferir os valores. 

Esse processo poderá ser realizado no final do dia de forma única ou em períodos mais curtos durante o expediente.

Consiste em verificar se os valores registrados das despesas e receitas estão de acordo com os lançamentos da movimentação que foi anotada durante todo o dia no fluxo de caixa. 

Práticas como vender fiado ou reforço de caixa são ganhadores por serem causadores de divergências no caixa.

Fique atento para que esses registros não passem batido e causem problemas no seu fechamento. 

6. Conclua o fechamento de caixa

Essa é a etapa final do processo e a mais importante.

Porém, se você executou as etapas anteriores corretamente, essa será a menos complicada. 

Faça a soma dos valores das entradas, incluindo o fundo de troco e diminua pelas saídas e, assim, chegará ao novo saldo atualizado do caixa.

No dia seguinte, será esse valor que deverá ser registrado na abertura do caixa. 

Como automatizar o fechamento de caixa?

Atualmente encontramos no mercado alguns softwares que poderão realizar esse processo de forma automatizada. 

Além de realizar os lançamentos diretamente no fluxo de caixa realizarem os cálculos e conferências necessárias, evita falhas no processo e que erros aconteçam. 

Você pode até optar por um controle e fechamento manual, mas se a demanda for alta ficará totalmente inviável de realização, podendo ter graves consequências para sua empresa. 

Contar com a ajuda de um sistema será sem dúvidas benéfico para seu negócio. 

Concluindo

Com esse checklist, sua empresa ficará craque em fechar o caixa de forma segura e eficiente auxiliando numa boa gestão financeira. 

Se na sua empresa já existe um modelo de fechamento, ficou ainda mais fácil ajustá-lo.  

O mais importante é entender que o fechamento de caixa interfere no crescimento e lucratividade da sua empresa, além de permitir ter uma visão da real situação financeira dela. 

Assuma a demanda como obrigatória, treine seus funcionários e mãos na massa! 

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Quanto custa um funcionário para sua empresa?

Você sabe quanto custa um funcionário seu?

Se você está com dificuldade para calcular e organizar o custo de funcionários na sua empresa, é aqui mesmo que deverá permanecer.

Neste post, vamos dar informações valiosas para a gestão desse processo na sua empresa para garantir lucratividade para sua empresa, pagando o justo para seus funcionários.

Vamos lá?

Por que saber quanto custa um funcionário?

Diante de um mercado tão competitivo, estar atento a saúde financeira, é essencial para o crescimento e lucratividade do seu negócio.

Caso contrário, é muito provável que sua empresa não consiga honrar com suas obrigações mensais.

Assim como terá dificuldades de crescer, impossibilitando até mesmo analisar o gargalo que ocasiona tais situações.

E um dos fatores que você deve estar sabendo é quanto custa um funcionário.

Pois, geralmente os maiores custos de uma empresa é com a folha de pagamento e a gestão desse tipo de custo deve ser realizada a risca, sem desconsiderar nenhum detalhe.

entendendo quanto custa um funcionário
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Mas, nem sempre isso é tarefa fácil para um gestor entender quanto custa um funcionário.

Pois, é importante sempre contar com uma equipe ou responsável qualificado para auxiliar nessa análise.

Não havendo controle, a empresa corre um sério risco de sofrer processos e pagamento de multas.

Como podemos ver, negligenciar a análise dos custos de uma empresa poderá ser devastador para ela, causando até mesmo falência. 

O primeiro passo para uma gestão de alta performance é ter uma interação e colaboração efetiva entre setores que proporcionam um processo eficiente que auxilia nas melhores tomadas de decisões.

E nesse contexto, a gestão financeira é um fator extremamente relevante. 

Em resumo, podemos citar três impactos que a gestão de custos poderá proporcionar para sua empresa:

  1. Elevação os resultados da empresa;
  2. Dar margem para o crescimento para o negócio; 
  3. Gestão de alta qualidade. 

Quais os custos de um funcionário?

Entre os custos, podemos citar:

  • Taxas; 
  • Impostos e encargos; 
  • Obrigações do regime CLT;
  • Férias;
  • Décimo terceiro salário; 
  • Benefícios concedidos pela empresa, entre outros. 

Pois, uma contratação responsável envolve diversos fatores que vai desde a necessidade de cumprimento de uma demanda até ao levantamento do valor final que isso custará para empresa.

Em teoria, o planejamento financeiro referente às despesas de uma empresa deverá ocorrer muito antes da sua abertura.

Deverá ocorrer no período de estruturação da ideia. 

Na prática, a história é bem diferente.

Geralmente, os processos são criados após algum tipo de dificuldade ou até mesmo prejuízo.

Embora nunca seja tarde para aprender, quanto mais cedo sua empresa iniciar entender qunto custa um funcionário, mais fortalecida e competitiva para o mercado ela estará.

Como calcular o custo do seu funcionário?

Para entender corretamente quanto custa um funcionário, é necessário ficar ciente que irá variar de valores de acordo com o regime tributário que sua empresa está enquadrada.

Normalmente, as empresas inseridas no Simples Nacional pagam menores encargos se comparados com as de Lucro Presumido e Lucro Real.

Então vamos entender quanto custa um funcionário para cada um desses regimes.

Simples Nacional

Utilizados por micros e pequenas empresas, têm alíquotas mais baixas e são isentas de pagarem alguns tipos de encargos:

  • INSS patronal;
  • salário educação;
  • seguro acidente de trabalho – SAT;
  • e contribuições ao SEBRAE, SENAI, SESI ou Incra.

Os encargos dessa categoria são:

  • Férias – 11,11%
  • 13° salário – 8,33%
  • FGTS – 8%
  • FGTS/Provisão de multa rescisória – 4%
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%

TOTAL % = 39,37%

Então, podemos dar como exemplo:

Considerando um salário bruto de R$ 2.000,00/mês, o custo total mensal desse funcionário será de R$ 2.787,40.

Um custo em torno de 40% acima do salário bruto. 

Lucro Presumido ou Real 

Para empresas que optaram por esse regime tributário, os custos são ainda mais altos. 

No Lucro Presumido ou Real existem algumas taxas específicas da categoria.

São elas:

  • Férias: 11,11%
  • 13º salário: 8,33%
  • INSS: 20%
  • Seguro acidente de trabalho (SAT): 3%
  • Salário educação: 2,5%
  • Incra / SENAI / SESI / SEBRAE: 3,3%
  • FGTS: 8%
  • FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%

TOTAL % – 68,17%

Como exemplo:

Se considerarmos o mesmo salário de R$ 2.000,00/mês, o custo total nessa categoria irá para R$ 3.363,40, em torno de 69% mais alto que o valor bruto.

Outros custos 

Além dos custos previstos por lei, existem outros que poderão encarecer ainda mais o custo de um funcionário. 

Embora não seja resguardado por lei, são essenciais para uma gestão de qualidade, como também para capacitar os profissionais.

Podemos citar:

  • Treinamentos; 
  • Programas de qualificação;
  • Cursos; 
  • Capacitações, entre outros. 

Existem também os benefícios complementares que auxiliam no bem-estar, qualidade de vida e saúde do profissional.

Entre eles:

  • Plano de saúde;
  • Auxílio alimentação;
  • Cesta básica;
  • Seguro de vida;
  • Assistência odontológica;
  • Incentivos a atividade física, entre outros.

Alguns deles, como é o caso do auxílio alimentação, poderá se tornar obrigatório dependendo do sindicato da categoria dos profissionais.

Além disso, alguns investimentos afetarão diretamente a produtividade, a motivação e também na capacidade intelectual dos colaboradores, o que só trará benefícios para a empresa. 

Concluindo

Ao entender quanto custa um funcionário, o ideal é contar com ajuda especializada de um contador ou profissional do departamento pessoal e colocar tudo na ponta do lápis.

Então não perca mais tempo!

De forma simples, ficará fácil de colocar tudo em prática. Faça da sua empresa um modelo de gestão de alta qualidade.

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Despesas fixas e variáveis: quais suas diferenças?

Nada melhor que começarmos esse post falando sobre lucro.

Isso mesmo! Lucro.

Mas, como o lucro se encaixa no tema de despesas fixas e variáveis? É simples.

Quanto menor forem as despesas fixas e variáveis, maior será seu lucro.

E para que isso ocorra corretamente, é necessário que sua empresa tenha um bom controle e planejamento financeiro.

É correto afirmar que um bom empreendedor entende que o controle e planejamento financeiro é vital para a empresa.

E para que exista um bom planejamento financeiro é essencial que você conheça o que é despesa, como é classificada  e como funciona cada uma delas. 

Por isso, fizemos este artigo que ajudará a entender as despesas fixas e variáveis, como se classificam, como deverá organizá-las e também aspectos importantes que você precisa se atentar sobre o tema.

Continua lendo e confere aqui conosco.

O que são despesas?

Despesas são todos os gastos relativos à administração da empresa.

Ou seja, são os gastos que não tem relação direta com a produção. Podemos citar: 

  • Salários dos administradores;
  • Aluguel;
  • Contabilidade;
  • Marketing;
  • Material de escritório, entre outros. 

Dessa forma, podemos dizer que as despesas estão relacionadas a gastos voltados à manutenção do funcionamento da estrutura organizacional.

Mas que não contribuem diretamente para elaboração de novos produtos ou serviços a serem comercializados. 

Qual a diferença entre despesas e custos?

Inclusive quando se fala sobre despesas, sempre surge a dúvida sobre a diferença entre despesas e custos.

Vale salientar que é fundamental saber dessa diferença, não somente para o preenchimento correto dos relatórios contábeis.

Mas também para o levantamento de indicadores essenciais para a avaliação do seu negócio e para planejar as contas de sua empresa. 

Em resumo, custos são desembolsos que podem ser atribuídos ao produto final, como, por exemplo, matéria-prima.

E despesas, como falado anteriormente, são os desembolsos de caráter geral, sem vinculação ao produto final.

Esclarecido o conceito de despesas, agora iremos descobrir como elas se classificam. 

Como fazer a classificação dessas despesas?

Podemos dizer que as despesas se classificam de duas formas: despesas fixas e variáveis.  

O que são as despesas fixas?

Despesas fixas são aquelas que não possuem relação nenhuma com o custo do produto, seja a compra de mercadorias ou mesmo a produção.

Em outras palavras, são as que independentemente do volume de vendas ou custos da produção permanecem sem alterações nos valores do desembolso.

Quais são as despesas fixas?

Como exemplo, podemos citar:

  • Tarifas bancárias;
  • Seguros;
  • Aluguel, 
  • Salários, entre outros. 

Embora o nome possa até sugerir, não se trata de valores inalteráveis. A principal característica dessa despesa é a sua periodicidade.

Sendo assim, as despesas fixas são recorrentes, normalmente num período mensal e não são modificadas de acordo com as vendas ou volume de produção. 

Desse modo, mesmo que sua empresa não venda nenhum produto em determinado mês, as despesas continuarão lá aguardando para serem pagas. 

O que são as despesas variáveis?

Já as despesas variáveis são os gastos que têm relação com a operação do negócio.

Como a própria nomenclatura sugere, os gastos variam de acordo com a produção, volume de vendas ou alguma outra atividade da empresa.

Por esse motivo, pode ser facilmente confundido com os custos. 

Como já citamos, sobre custos e despesas, podemos dizer que as despesas variáveis estão ali no “meio do caminho” entre ser um custo ou uma despesa.

A diferença é que a despesa não está diretamente relacionada à produção e nem a quantidade de vendas, mas pode ser fortemente impactada por esses dois quesitos.

Quais são as despesas variáveis?

Para entender melhor, segue alguns exemplos:

  • Bônus e comissões;
  • Frete para entrega de mercadorias;
  • Combustível;
  • Embalagens, entre outros. 

Qual a importância de conhecer as despesas fixas e variáveis 

Percebeu como é fácil?

Embora seja simples, não deve ser deixado em segundo plano ou considerado irrelevante.

Todo gestor ou empreendedor deve conhecer a diferenciação dos tipos de despesas na hora de elaborar um orçamento empresarial.

Isso porque são peças fundamentais para que o planejamento financeiro seja feito de forma correta. 

Além de conhecer essas despesas, é necessário também realizar a classificação correta dela.

Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Assim, fica mais fácil uma visão mais detalhada e rápida e mantém o fluxo de caixa organizado.

São as categorias que ajudarão os gestores a entender para onde vai o dinheiro, identificando oportunidades de redução de custos.

São elas também que auxiliarão na análise de margem de contribuição, identificando se vale a pena ou não produzir determinado produto.

Outro ponto importante é que controlar as despesas fixas e variáveis corretamente é sinônimo de monitoramento dos resultados.

É através dele que é possível analisar e projetar a lucratividade e verificar os indicadores de desempenho da empresa. 

Como fazer a gestão dessas despesas?

Para elaboração de um planejamento financeiro eficaz, conhecer a diferença desses dois conceitos é primordial.

Existe uma razão bem definida para isso: é a facilidade para definir os valores de orçamento para cada gasto.

No caso das despesas fixas de uma empresa, independentemente do período, seja ele de escassez de recursos ou não, são necessários fundos que possam cobrir esses gastos, que continuarão mensalmente sendo cobrados e desconsidera se a empresa tem lucratividade ou não. 

Já as despesas variáveis costumam apresentar maior facilidade de gerenciamento e consequentemente de cortes também.

Com isso, é viável a busca por formas mais econômicas de produção. 

É essencial que a empresa tenha um responsável direto para o controle das despesas, capaz de identificar falhas no processo, gerenciar melhor os seus recursos e identificar manobras mais adequadas para cada nova etapa do seu negócio. 

Concluindo

Note o quanto é importante realizar os registros de cada operação ou despesa da empresa e o impacto que cada uma delas poderá ter para uma boa gestão.

Sem um controle eficiente, o orçamento e planejamento financeiro estarão sem dúvidas comprometidos e gerará um déficit na análise dos resultados. 

É também essencial o auxílio da contabilidade nesse processo.

Além de ajudar na questão da conceituação, o contador pode contribuir com a elaboração de estratégias que sejam capazes de aumentar a lucratividade da empresa.

E agora mãos à obra para organizar bem as despesas fixas e variáveis do seu empreendimento e alcançar o crescimento e sucesso da sua empresa. 

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Precificação de produtos: como fazer e não ter prejuízo?

Entender como precificar um produto pode ser um desafio para muitos empreendedores. 

Pois, é uma situação delicada quando se é necessário cobrir os custos, ter lucro, se manter competitivo e ainda garantir a satisfação do cliente.

Então, é uma questão de encontrar o equilíbrio a fim de prevenir surpresas desagradáveis para sua empresa. 

Mas, muitas perguntas surgem:

  • Vou conseguir atrair clientes com esse preço?
  • Será que não é muito caro ou barato?
  • Consigo pagar a operação da empresa e garantir lucro no final do mês?
  • Consigo superar a concorrência?

Aqui, neste post, traremos dicas que irão tirar suas dúvidas e ensinaremos como fazer a precificação de produtos sem prejuízo ao caixa da sua empresa.

Por que definir o preço do produto?

A precificação de produtos tem como principal fator a identificação de qual valor gera competitividade, atratividade e lucratividade para o negócio.

Um único erro na precificação de produtos pode colocar sua empresa em risco. 

Por isso, antes de saber como a precificação de produtos funciona, é essencial que se tenha em mente a importância da realização disso. 

Atrair clientes e vender muito não é garantia de lucro empresarial.

Entenda que embora sua empresa possa focar em uma estratégia comercial baseada nesses dois quesitos, é fundamental compreender também que isso poderá gerar custos altos e sobrecarga de produção.

Além de que a própria empresa não tenha capacidade de suportar essa demanda. 

Podemos citar algumas razões para as quais são necessárias sermos criteriosos quando se trata da precificação dos produtos:

  • Satisfazer o consumidor
  • Ajustar ao público-alvo
  • Enfrentar a concorrência
  • Conceder descontos
  • Pagar as obrigações
  • Melhorar resultados

Agora que foi possível identificar as vantagens de estabelecer uma política de preços, iremos informar três dicas de como realizar a precificação de forma adequada. 

Como fazer a precificação de produtos?

1. Conheça seus custos e despesas

Um ponto-chave para precificação de produtos basicamente depende do equilíbrio entre o preço do mercado e as despesas fixas e variáveis de sua empresa.

  •  Custos – é todo o gasto que se refere diretamente a fabricação do seu produto: mão de obra, matéria-prima, energia, fornecedores e todos os gastos que são necessários para produção. 
  • Despesas – todo o gasto que refere-se a estrutura administrativa e comercial de uma empresa: aluguel, limpeza, segurança, comissões, entre outros.
  • Fixas – o valor deverá ser pago independentemente do volume de vendas. Exemplo: folha de pagamento.
  • Variáveis –  dependem do volume de vendas. Exemplo: comissões, matéria prima.

Um risco alto de adotar estratégias de preços abaixo do mercado é o de ter prejuízo  mesmo com uma boa demanda de vendas.

Isso se dá pelo fato de que o faturamento obtido é incapaz de cobrir os custos e despesas da organização. 

Por isso, deve-se considerar os custos e despesas desde a produção do produto até a sua venda.

E lembre-se de adicionar ao cálculo de precificação de produtos as despesas referente a carga tributária

2. Defina sua margem de lucro

Após definir todos os gastos, é possível incluir a margem de lucro que deseja obter com as vendas. 

A margem de lucro nada mais é que o valor percentual adicionado aos custos totais e incorporada ao preço de comercialização final para obtenção de receita para a empresa. 

Deverá ser calculada de acordo com o valor base que o mercado utiliza e quanto é necessário para obter a taxa de crescimento esperada.

No vídeo abaixo feito pelo SEBRAE, você entenderá melhor como essa margem é definida.

Vale salientar que esse valor precisará ser justo para que a empresa se mantenha competitiva no mercado. 

Embora não exista uma regra para a escolha da margem de lucro por tipo de empresa, é necessário a busca pelo equilíbrio visando a rentabilidade responsável.

Preços baixos agridem a finanças da empresa e preços muito altos espantam clientes e encalham os produtos no estoque. 

3. Entenda seu mercado

Um aspecto importante que não deverá ser esquecido durante a precificação de produtos é o mercadológico.

Por isso, calcule um preço de venda compatível com as exigências do mercado, considerando o que está sendo praticado pelos seus concorrentes. 

Uma dica válida para esse estudo é o de realizar uma busca detalhada pelos players de mercado considerando três vertentes:

  1. Quanto vendem;
  2. Por quanto;
  3. Para quem. 

Outra estratégia são as campanhas de vendas que mesmo jogando o preço dos produtos lá para baixo, não se tornando algo permanente, pode ser um enfrentamento pontual mesmo não gerando uma receita alta para a instituição. 

A diferença entre preço e valor

Apesar de nomes diferentes, muitos entendem que esses dois critérios tenham o mesmo sentido.

Porém, é um grande equívoco, principalmente para o mundo dos negócios. 

  • O preço é o valor monetário determinado para um produto/serviço.
  • Já o valor, só existirá se o produto/serviço gerar algum benefício para quem vai utilizar. 

Em outras palavras, o preço tem relação direta com o desembolso que você realizará para adquiri-lo e o valor com a necessidade que o produto irá suprir e benefício que ele irá gerar. 

Quando o valor é percebido pelo cliente, é muito mais provável que o produto seja adquirido por esse fator e que foi uma boa decisão independentemente do preço que foi pago que acaba ficando em segundo plano. 

Focar no valor como estratégia de venda é coringa para o faturamento da empresa. 

Concluindo

Embora não seja um mistério, iniciar a precificação de produtos pode parecer complexo e um grande desafio para o empreendedor.

Mas é a chave do sucesso financeiro e lucratividade da empresa. 

Nesse artigo mostramos os principais fatores para realizar a precificação de produtos.

Agora é sua vez.

Contabilize bem os custos e despesas, fique atento ao mercado, faça suas contas considerando os fatores desse post, se mantenha ainda mais competitivo e tenha um negócio rentável.