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Gestão tributária

Revisão tributária: o que é e como ele pode ajudar o seu negócio?

A gestão tributária e contábil se faz ainda mais presente apresentando possíveis soluções para sua empresa.

E umas das soluções que poderão ser apresentadas é a revisão tributária. 

Mesmo se tratando de empresas pequenas, que tenham como regime tributário o Simples Nacional, é importante realizar um bom planejamento tributário e com isso identificar pontos que possam ser reduzidos dentro da legalidade. 

Então, se você sente que seu lucro está diminuindo por causa de uma gestão tributária ineficiente, entenda como a revisão tributária pode te trazer lucros e dar fôlego ao seu negócio.

O que é a revisão tributária?

A revisão tributária é uma ferramenta estratégica que consiste na apuração detalhada de todos os impostos que precisam ser pagos por uma determinada empresa, capaz de conhecer os riscos e as oportunidades tributárias, além de garantir a conformidade dos processos. 

Quais os benefícios da revisão tributária?

Sabendo que a carga tributária pode alcançar o percentual de até 40% das despesas de sua empresa, os gestores, com uma equipe especializada ou o seu contador, deverá buscar formas dentro da legislação que possam reduzir esses valores

Dessa forma, é possível traçar planos que evitem a incidências de impostos indevidos, atraso no cumprimento de declarações.

Assim como também tentam reduzir os valores pagos em tributos, trocar o enquadramento e, o mais importante, adequar ao regime tributário.

fazendo revisão tributária
Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Outro ponto relevante, é o desconhecimento a respeito das possibilidades de revisão tributária por parte das empresas optantes pelo Simples Nacional.

Sim!

Existem diversas maneiras e ferramentas capazes de realizar a revisão tributária desse tipo de regime. 

A revisão tributária também poderá ser aplicada por setor.

Podemos citar alguns deles:

  • operacional;
  • preventivo;
  • estratégico;
  • corretivo.

1. Recuperação de impostos

A recuperação de impostos pode ser aplicada a períodos já apurados ou fechados. 

Além disso, a revisão tributária ajudará a reconhecerem débitos indevidos que devem ser restituídos ou créditos fiscais que podem ser legalmente apropriados.

Identificada a irregularidade, o próximo passo consiste em estudar os problemas enfrentados e elaborar um plano de ação com o objetivo de aproveitar as oportunidades disponíveis.

Para usufruir do crédito é necessário que se faça o planejamento tributário.

É ele quem vai identificar os valores possíveis de restituição, além de verificar se há direitos adquiridos quanto aos impostos pagos a maior.

2. Substituição Tributária

Esse benefício é dado para empresas que comercializam produtos com tcom incidência ICMS-ST.

Logo, não precisam recolher esse imposto, uma vez que o recolhimento é feito de forma indireta.

Ou seja, cada empresa incorpora o valor da contribuição no preço de seus produtos. 

Nesse caso,  o Fisco é que determina quanto é o valor a sofrer ajuste para cálculo do tributo.

3. Prevenção contra autuação fiscal

É de extrema importância entender quais impostos sua empresa deverá pagar.

Assim como pagar valores referentes a impostos indevidos prejudica as finanças e também a competitividade das empresas.

Deixar de pagá-los pode levar, no pior dos cenários, ao encerramento das operações do seu negócio, devido aos custos e débitos com tributos. 

Assim, a revisão tributária é uma excelente alternativa para prevenir falhas fiscais que podem gerar impasses financeiros e autuação fiscal.

Quais empresas do Simples podem fazer a recuperação tributária?

Surgem diversas dúvidas em relação à recuperação de crédito para empresas do regime Simples Nacional. 

Para recuperação de crédito para esse tipo de regime, as empresas deverão atuar no comércio atacadista ou varejista nas seguintes atividades:

  • Bares
  • Restaurantes
  • Distribuidores de Bebidas
  • Supermercados
  • Minimercados
  • Padarias
  • Postos de Gasolina
  • Lojas de Conveniência
  • Lojas de Autopeças
  • Revendedores de Pneumáticos
  • Perfumarias
  • Drogarias

Outras empresas que continuam sendo indevidamente tributadas, além das que vendem produtos do regime de substituição, são as do regime monofásico.

O que são produtos monofásicos?

Produtos monofásicos são aqueles em que os impostos já foram pagos pela indústria e acabam sendo recolhidos em duplicidade na DARF do SIMPLES.

Dessa forma, a empresa poderá pedir a restituição administrativa desses valores, corrigidos com juros e correção monetária, no período dos últimos 5 anos e fazer a prevenção quanto aos pagamentos futuros.

De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 594/2005, os produtos monofásicos possuem alíquota zero para o distribuidor ou varejista.

Listamos aqui os principais:

  • combustíveis (gasolina, óleo diesel, biodiesel, álcool hidratado para fins carburantes, gás liquefeito de petróleo (GLP) e querosene de aviação);
  • produtos farmacêuticos;
  • produtos de perfumaria, toucador e higiene pessoal;
  • máquinas e veículos;
  • autopeças, câmaras de ar e pneus;
  • bebidas (água, cervejas e refrigerantes).

O que é tributação monofásica?

Parecido com a substituição tributária, esse mecanismo tem como intuito indicar um responsável pelo recolhimento do tributo de toda a cadeia produtiva de uma mercadoria. 

A responsabilidade pelo recolhimento fica, então, concentrada na fase inicial, normalmente cabendo à indústria ou ao importador. Sendo assim, revendedores, mesmo sendo atacadistas ou varejistas, ficam isentos da obrigação de recolher.

Concluindo

Vimos que a revisão tributária é essencial para as finanças do empreendimento.

Não somente para as finanças, mas reflete na empresa como um todo.

Além disso, se feito de forma correta, poderá elevar os resultados do negócio.

Então, se os impostos estão sufocando os lucros da sua empresa, faça um diagnóstico gratuito com a ITT do Brasil e entenda se sua empresa pode recuperar impostos e dar um fôlego para sua empresa.

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Gestão tributária

Planejamento tributário: o que é e por que sua empresa deve se preocupar

O planejamento empresarial é bastante amplo e pode abranger diversas vertentes e setores dentro de uma empresa e em cada um deles existe uma etapa específica.

Um deles é o planejamento tributário. Muitas vezes esquecido ou negligenciado e até desconhecido pela organização.

O que causa diversos impactos negativos para ela. 

Diante de um país com uma alta carga tributária que além de alta, também é complexa, o planejamento tributário é um escudo para proteger as finanças da sua empresa. 

Também é uma fonte imensa de oportunidades para redução de custos e despesas, o que resulta em melhores resultados. 

Dessa forma, o planejamento tributário não deve de forma alguma ser negligenciada. 

Se deseja saber mais sobre esse assunto, continua lendo nosso post que iremos abordar questões importantes sobre o planejamento tributário para sua empresa.

O que é Planejamento Tributário?

O planejamento tributário é a gestão do pagamento de tributos de uma empresa.

Assim como é realizada a gestão de estoques, finanças, vendas, RH e das demais áreas da empresa, o cumprimento das obrigações fiscais deverá ser realizada de maneira organizada e planejada. 

Além disso, o planejamento tributário também é considerado o estudo de estratégias para redução legal da carga tributária que incide sobre as operações da empresa.

Ou seja, é uma forma de pagar menos tributos estando em conformidade com a lei.

Quais são os tipos de planejamento tributário?

Podemos dividir o planejamento tributário em 3 categorias:

  • Operacional
  • Estratégico 
  • Tático

A seguir iremos explicar cada um deles. 

Operacional

Esse modelo utiliza os procedimentos básicos da própria empresa para cumprir as suas exigências fiscais nos prazos e rotina habitual de trabalho da organização.

O planejamento tributário operacional é elaborado para o período de 3 a 6 meses e nele deverá apresentar todos os meios que serão articulados para conseguir atingir os objetivos estabelecidos.

Os planos de ação precisam ser desenvolvidos no período projetado. 

Além disso, o ideal é especificar claramente as responsabilidades de cada pessoa envolvida, assim como as atividades, tarefas e recursos que serão utilizados, gerando condições para o alcance dos objetivos.

Para essa categoria, é imprescindível conter na sua implementação, a metodologia que será utilizada, os objetivos esperados e os responsáveis pela realização.   

Aqui, a redução dos tributos se gera através da antecipação de seu pagamento.

Estratégico

Já o planejamento tributário estratégico deverá ser realizado de preferência antes do operacional.

Isso porque deve ser implementado desde a constituição da empresa, como a escolha do melhor regime tributário e outras especificidades que acordo com o ramo de atividade, estrutura de capital, localização, modelo de contratação de recursos humanos e outras.

Seu objetivo é projetar o futuro do negócio, e contribuir para a definição da visão, missão e valores da organização.

Dessa forma, este tipo de planejamento normalmente é elaborado para o período de 5 a 10 anos, não sendo muito detalhado e necessita de revisões constantes para que não se torne inoperante

Por considerar fatores que resultam em decisões de muito impacto nas características da empresa, costuma ser feito pelos proprietários, presidentes e diretoria.

Tático

Nessa última categoria, o planejamento tributário tático tem foco no médio prazo.

Nesse caso, a sua implementação deverá ser planejada para o período entre 1 e 3 anos.

Seguindo  a mesma lógica do planejamento estratégico, se diferenciando apenas por ser voltado diretamente para as áreas e departamentos da empresa, e não pela visão global da organização, como é o caso do planejamento estratégico. 

Em resumo, planejamento tático elabora as decisões e projeções para os setores da empresa.

Além disso, é o planejamento tático quem faz a ligação entre o Planejamento Estratégico e o Planejamento Operacional.

É durante esse planejamento que se abordam questões de como as ações serão executadas e as estratégias que serão necessárias para que cada setor trabalhe para atingir os objetivos gerais da empresa.   

Como fazer um planejamento tributário na prática?

Como já citamos, o planejamento tributário são medidas aplicadas com o objetivo de reduzir, adiar ou até mesmo eliminar os tributos e assim gerar um impacto significativo e positivo nos resultados para a organização. 

Vamos agora seguir o passo a passo para executar um bom planejamento tributário na sua empresa.

1. Reúna um grupo interdisciplinar 

Não tente executar o planejamento tributário sozinho.

É necessário uma equipe que possa auxiliar em diversos aspectos.

Vale salientar, que além de contadores, deverá conter profissionais que entendam as operações, os processos, os prazos, compra e venda de mercadorias. 

2. Recolha informações

Para iniciar o planeamento é necessário ter todas as informações da empresa em mãos. 

  • Porte e estrutura da empresa
  • Atual enquadramento tributário
  • Faturamento
  • Compras
  • Serviços tomados pela empresa
  • Despesas operacionais
  • Investimentos 
  • Quadro societário, entre outras

São informações básicas que serão extremamente úteis no planejamento tributário. 

Com esses dados levantados, será possível definir todas as etapas, as variáveis no que competem às atividades econômicas e tributárias da empresa.

3. Defina um cronograma das etapas

Agora que já escolheu a equipe e recolheu informações, é hora de definir as etapas e a  responsabilidades de cada membro da equipe. 

Além disso, é necessário que seja realizado o controle desse cronograma para não correr o risco de não cumpri-lo ou de fazê-lo mal feito.

4. Analise e simule diversos cenários

Uma maneira eficiente de verificar o regime mais benéfico para a empresa é a análise e simulação de cenários, assim é possível que sejam avaliadas as vantagens e desvantagens ao optar por uma das tributações.

Outro ponto relevante para essa simulação é testar os pontos que interferem diretamente na operação da empresa:

  • Receita
  • Compras
  • Mão de obra
  • Lucratividade
  • Premissas, entre outros.

Quais as vantagens do planejamento tributário?

Depois de aprender como executar um planejamento tributário, confira agora algumas das suas vantagens:

  • Ajuda a organizar os impostos que devem ser pagos;
  • Diminui custos de multas e juros;
  • Ajuda a cumprir as obrigações fiscais;
  • Proporciona um entendimento dos cenários tributários;
  • Oferece uma compreensão do impacto dos impostos sob a lucratividade do negócio;
  • Permite uma precificação mais correta.

Conclusão

Podemos afirmar que não importa o tamanho do seu negócio, o planejamento tributário é um caminho importante a ser seguido para uma menor carga tributária. 

Contudo, um aviso: é importante que não haja confusão desse tipo de análise com sonegação fiscal, porque com ele é possível escolher, entre duas ou mais opções legais, a que resulte o menor custo tributário.

Não anulá-lo ou reduzir a zero diante de uma empresa em operação. 

O impacto positivo que um bom planejamento tributário causará, não permite que você adie ainda mais essa análise.

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Finanças

Assessoria contábil: como funciona e quando contratar uma?

A assessoria contábil além de auxiliar nas demandas tributárias, ajuda também na gestão financeira e patrimonial da sua organização.

Porém, muitas empresas ainda tem dúvida se é realmente necessário contratar uma.

Por isso, neste post, iremos explicar melhor como funciona a assessoria financeira, qual a importância dela para o seu negócio e quando devo contratar uma.

Continue lendo!

O que é uma assessoria contábil?

Entender o que é uma assessoria contábil é importante para qualquer tipo de negócio.

Desde um microempreendedor individual – MEI até uma empresa de grande porte.

Entender que a contabilidade pode fazer pela sua empresa e é aliada de uma gestão de alta performance poderá elevar os resultados do seu negócio. 

A assessoria contábil é um termo utilizado para o conjunto de serviços contábeis necessários para manter o controle contábil, tributário fiscal e financeiro das empresas. 

É um trabalho desenvolvido por um profissional liberal ou uma equipe de profissionais da área de contabilidade que analisa e interpreta todos os fatos da rotina diária de uma empresa. 

De posse das informações referente às movimentações diárias e relatórios, é possível obter dados importantes que irão permitir uma assessoria mais completa, contemplando assim outras demandas da organização.

Além da contábil, podemos citar:

  • Fiscal;
  • Previdenciária e Trabalhista;
  • Tributária;
  • Finanças, entre outros. 

Na assessoria, os fatores determinantes serão o tipo e tamanho da empresa.

A partir disso será definido a necessidade e o melhor formato para o serviço que será prestado.

Quanto maior e mais complexo o negócio, maior e mais importante será o papel da contabilidade.

Deixando de ser apenas o mero registro para fins fiscais e se transformando em uma ferramenta de gestão com alto valor estratégico para a empresa.

Por que contratar uma assessoria contábil?

Embora os gestores sintam-se obrigados a contratação de um contador para sua empresa, a maioria deles não tem tanta clareza do que o contador executa ou a necessidade que tem em relação à escrituração contábil empresarial.

A assessoria contábil tem como objetivo principal assessorar nas demandas:

  • fiscais;
  • trabalhistas;
  • tributárias;
  • e contábeis da empresa.

Sendo suporte para a manutenção e expansão das atividades da empresa. 

É também um poderoso mecanismo de controle e planejamento para seu negócio. 

Num país que, de acordo com dados divulgados pela Fenacon, está no topo do ranking em questões burocráticas e despesas tributárias com aproximadamente 63 tributos, 97 obrigações acessórias e 3.790 normas somente na pasta de impostos, é compreensível que o gestor ou empreendedor acabem tendo essa visão meramente burocrática da contabilidade.

Podemos dizer também que a assessoria contábil pode ser uma aliada da saúde financeira da empresa.

Já que ela cuida de todos os trâmites junto ao fisco de forma transparente e oferece uma representação fiel da situação patrimonial da empresa. 

Quais os serviços prestados por uma assessoria contábil?

Para entendermos melhor, iremos explicar os serviços prestados em cada área.

Fiscal e tributário

Os serviços fiscais e tributários abrangem desde a geração de guias de impostos até o planejamento tributário da empresa.  

É considerada uma das áreas mais burocráticas da contabilidade, que exige profissionais com grande conhecimento, de modo a garantir a regularidade em todas as obrigações fiscais e encontrar o melhor regime tributário. 

Essa área também é responsável pela análise de notas fiscais, escrituração dos livros fiscais e orientação técnica sobre o processo tributário e pela entrega de declarações fiscais.

Trabalhista e RH

Na área trabalhista e de recursos humanos, a assessoria contábil oferece soluções desde a contratação até a demissão de um colaborador. 

Tem foco na elaboração de folha de pagamento, benefícios, apoio em todo o processo da administração do pessoal, como também a orienta sob a legislação trabalhista aplicada em sua atividade. 

É responsável também pelo controle de férias e o recolhimento dos impostos como INSS e FGTS. 

Contábil

Além da papelada tradicional, como: as entregas de declarações de pessoas jurídicas, elaboração de toda a escrituração contábil da sua movimentação financeira e patrimonial e também a elaboração de todas as demonstrações financeiras e contábeis, existem outros diversos serviços nesta área.

São eles:

  • Abertura de empresa 
  • Escolha do melhor regime tributário
  • Alterações contratuais
  • Fusão, cisão e incorporação de sociedades
  • Encerramento de empresas e sociedades
  • Parcelamento de impostos municipais, federais e estaduais
  • Certidões de impostos, INSS e FGTS
  • Regularização de empresas e sociedades

Consultorias

Além da contabilidade, a assessoria contábil poderá ainda disponibilizar consultorias em diversas áreas:

  • finanças
  • custos,
  • processos, entre outros

Na área finanças, poderá prestar serviços de consultoria em gestão financeira, que consiste basicamente em dar um diagnóstico da situação financeira da empresa baseado nos registros e relatórios empresariais apresentando a análise dos indicadores e também analisando minuciosamente os resultados da empresa. 

Outra área bastante em alta no mercado é a consultoria de custos. Ela auxilia os gestores na difícil tarefa da precificação.

Outro ponto, é determinar qual o melhor critério e encontrar o ponto de equilíbrio de cada produto ou serviço.

Já se tratando da consultoria de processos, analisa os principais processos internos e verifica se há necessidade de melhoria neles. 

Conclusão

Agora que já entendeu melhor do que se trata uma assessoria contábil, é possível mensurar a importância dela para seu negócio. 

Acreditamos que todo empreendedor merece sucesso e que seu empreendimento cresça de forma saudável e lucrativa.

Para isso, é fundamental que a contabilidade esteja sempre atualizada. 

A assessoria contábil tem como vantagem a implementação de melhorias que agreguem valor à empresa como um todo, desde o pagamento de uma carga menor de impostos, como no auxílio quanto às tomadas de decisões de negócios.

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Finanças

Necessidade de Capital de Giro: como conseguir fôlego para seu negócio

Para muitas empresas, o capital de giro é uma necessidade para manutenção as atividades empresariais.

Por isso, é de extrema importância que seja realizado seu devido acompanhamento.

Dessa forma, é mais fácil identificar a necessidade de capital de giro

Mas, se você não sabe como identificar essa necessidade, continue lendo esse post que no artigo de hoje iremos abordar o porquê calcular a necessidade de capital de giro é tão importante para sustentar as atividades da empresa.

O que é a Necessidade de Capital de Giro (NCG)?

A necessidade de capital de giro (NCG) é o valor mínimo que uma empresa precisa ter em caixa para que a estrutura da sua empresa continue em funcionamento, assegurando que todas as atividades essenciais estejam sendo executadas. 

Ela mostra se a organização tem capital de giro suficiente para continuar pagando seus fornecedores, funcionários, produzindo e vendendo seus produtos e/ou serviços.

Em resumo, esse indicador informa para o empreendedor ou gestor financeiro se a empresa possui caixa para execução das atividades operacionais ou se é necessário tomar capital de terceiros para garantir isso. 

Como calcular a NCG da sua empresa?

Ciclo financeiro

A forma mais simples de se calcular a necessidade de capital de giro é através dos prazos médios de pagamento e recebimento. 

Prazos Médios de Pagamento

Esse é o tempo médio entre o momento da compra com fornecedores e o efetivo pagamento dessas compras.

Por exemplo, se sua empresa compra matérias-primas e paga seu fornecedor em duas vezes, seu prazo médio de pagamento vai ser de 50% a vista e 50% em 30 dias

Prazos Médios de Recebimento

Já esse é o tempo médio entre o momento da venda do produto ou do serviço e o efetivo recebimento do valor dos clientes.

Por exemplo, se sua empresa vende parcelado em 3x sem entrada, seu prazo médio de recebimento vai ser de 33% em 30 dias, 33% em 60 dias e 34% em 90 dias.

Com esses dados fica mais fácil identificar a NCG da sua empresa e assim realizar seu cálculo. 

Então vamos ao cálculo!

cálculo de necessidade de capital de giro

Nessa situação, o resultado mostra quantos dias a empresa possui em caixa.

Sendo assim, se os prazos de pagamento aos fornecedores forem superiores aos prazos de recebimento dos clientes, a necessidade de capital de giro será menor.

Isso é o que chamamos de empresa “financiada pelos clientes” ou Necessidade de capital positiva.

Ou seja, se a empresa necessita menos de financiamentos ou empréstimos, significa que seu ciclo financeiro é favorável às operações da organização.

Numa situação contrária, na qual os prazos de recebimento são maiores que os de pagamento, a necessidade de capital de giro da empresa é maior.

Isso porque as contas a pagar chegarão mais cedo do que o valor devido pelos clientes à empresa. 

Nesse caso, a empresa precisará de um volume maior de capital de giro, seja através de capital próprio ou de terceiros.

Balanço Patrimonial

Outra forma de analisar a necessidade de capital de giro, é analisando as contas do balanço patrimonial da empresa.

Nesse caso, o resultado é obtido em reais, ao invés de dias. 

Vejamos a fórmula para esse método:

cálculo da necessidade de capital de giro pelo balanço patrimonial

Para entendermos melhor:

Ativo Circulante Operacional

Corresponde aos direitos da empresa resultantes das atividades operacionais:

  • clientes
  • estoques
  • ICMS a recuperar
  • adiantamentos a fornecedores
  • despesas operacionais antecipadas
  • entre outros.

Passivo Circulante Operacional

Corresponde às obrigações da empresa resultantes das atividades operacionais da empresa, como:

  • salários a pagar
  • ICMS a recolher
  • duplicatas a pagar
  • provisões para IR
  • entre outras.

Com esses conceitos fica ainda mais fácil identificar a sua NCG e análise do resultados deverá ser interpretada da mesma maneira que a da primeira.

Qual a importância de medir a necessidade de capital de giro

Não basta apenas calcular o NCG, é preciso interpretá -la de forma a considerar também a estratégia geral da empresa. 

A análise da NCG mostra ao gestor se a empresa dispõe de capital de giro para cumprir com suas obrigações no curto prazo, a fim de garantir um fluxo de caixa saudável e evitar surpresas financeiras para organização. 

É a partir dessa análise que é possível identificar para onde sua empresa está indo e também a sua situação financeira atual.

Sem essa informação, ficará mais difícil mudar a posição que o negócio se encontra.

Seja ela uma posição negativa ou estagnada. 

Ainda que a empresa apresente boas margens de lucro, ótima rentabilidade e que esteja obtendo lucro, a administração eficiente do Capital de Giro é fundamental para manter o Fluxo de Caixa da empresa “saudável”.

Concluindo

A necessidade de capital de giro é um indicador importantíssimo para a gestão financeira da empresa, já que é responsável por demonstrar a necessidade ou não de adquirir capital de giro de fontes externas, bem como o seu valor.

Além disso, é ela que garante a saúde financeira do seu negócio para que ele possa se desenvolver e crescer competitivo no mercado gerando ainda mais lucro. 

Agora é hora de colocar em prática os aprendizados e garantir um futuro saudável para sua empresa. 

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Gestão tributária

Incentivos fiscais: o que são e como usar em sua empresa?

Não é segredo para ninguém que o Brasil tem uma carga tributária bem pesada. É uma das mais altas do mundo.

Os tributos consomem uma grande parcela das receitas geradas por uma empresa, o que por consequência poderá elevar o preço dos produtos ou serviços e diminuir a lucratividade de um negócio. 

O que muitos empreendedores não sabem é que é possível diminuir algumas dessas despesas tributárias

Para amenizar a carga alta de impostos, o Governo, através de políticas públicas que auxiliam no desenvolvimento da economia, implantou a lei de incentivos fiscais.  

Quer saber como sua empresa pode se beneficiar das leis de incentivos fiscais? Então é aqui mesmo que você deve continuar.

Nesse post, explicaremos o que é e como usar as leis de incentivos fiscais na sua empresa. Continue conosco!

O que é a leis de incentivos fiscais?

Criadas pelo Governo, as leis de incentivos fiscais são benefícios concedidos pelo poder público para empresas solicitantes com o objetivo de movimentar determinado setor do mercado

Tratam-se de leis, decretos ou medidas provisórias com o propósito de reduzir a carga tributária das empresas.

Isso ocorre através de descontos, compensação, redução de alíquota e até mesmo isenção do pagamento de impostos.

Através dessa iniciativa, os incentivos fiscais possibilitam a geração de mais empregos, movimentação da economia, benfeitorias e criação de programas sociais.

Os incentivos existem na esfera municipal, estadual e federal. Cada um deles poderá abrir mão de uma parte do que é recolhido de impostos em prol do crescimento e desenvolvimento econômico. 

Quais os tipos de incentivos fiscais e exemplos?

Como já citamos, aqui no Brasil, os incentivos fiscais atingem as três esferas do Governo e geralmente os mais utilizados na legislação vigente aqui no Brasil são:

  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), ambos recolhidos para a União (esfera federal);
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), pago ao governo estadual;
  • Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços (ISS), para o município.

Para cada um deles poderá ter algum tipo de incentivo fiscal e geralmente não são cumulativos.

Portanto, deve-ser optar pelo mais viável para empresa ou pelo que irá gerar mais economia e menos impacto no caixa da organização. 

Nesse contexto, vamos agora conhecer como são distribuídos:

Incentivos fiscais federais

As leis de incentivos fiscais na esfera federal estão disponíveis para qualquer empresa do país, independentemente do estado do Brasil

Seu único pré-requisito básico, no entanto, é que para ter direito a esse benefício, a organização deverá ser tributada pelo regime do Lucro Real. A partir daí, é necessário verificar as regras que regulamentam cada um deles. 

Vejamos alguns exemplos: 

  1.  Autorização de importação com redução do Imposto de Importação (II) para linhas usadas;
  1.  Desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para máquinas e equipamentos;
  1. Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis);
  1. Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap).

Outra fonte de incentivos que poderá acompanhar são as entidades e órgãos governamentais que estão envolvidos com projetos para incentivar o crescimento e o desenvolvimento da sociedade:

Incentivos fiscais estaduais

Como o próprio nome sugere, trata-se dos incentivos fiscais cedido pelos governos estaduais.

Para acesso ao benefício, a empresa deverá ser sediada em cada um das unidades federativas, cada estado é autônomo para decidir como fazer a cessão dos benefícios e quais serão as regras delas. 

Vejamos, por exemplo, os incentivos dos estados do Pernambuco, São Paulo e Santa Catarina:

  1. Programa de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco (Prodepe);
  1. Programa de Incentivo ao Investimento pelo Fabricante de Produtos da Indústria de Processamento Eletrônico de Dados (Pró-Informática), do estado de São Paulo;
  1.  Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec), do estado de Santa Catarina.

Incentivos fiscais municipais

Segue a mesma teoria dos estaduais, esse tipo de incentivo é cedido por cada município e suas regras são definidas pelas administrações das cidades

Para informações sobre os incentivos, reduções ou isenções dos impostos, a empresa deverá procurar a Secretaria Municipal da Fazenda

Um clássico exemplo é o abatimento no IPTU, que poderá ser para pagamento à vista ou disponibilizar mais algum benefício em casos de contribuintes que fazem benfeitorias nos terrenos, como muros e calçadas.

Benefícios fiscais setoriais

Os benefícios setoriais também estão previstos em lei e são aqueles em que as empresas conseguem um abatimento no Imposto de Renda (ou de outra tributação) ao investir e estimular as atividades desenvolvidas por ela mesma ou  atividades desenvolvidas por terceiros. 

Podemos citar como exemplo: 

  1. Lei Rouanet;
  1.  Lei de Inovação Tecnológica;
  1. Lei Audiovisual;
  1. Fundo Nacional do Idoso;
  1. Lei Federal de Incentivo ao Esporte.

Quais benefícios essas leis podem proporcionar para sua empresa?

Um dos maiores benefícios é impacto no caixa empresarial, já que os incentivos fiscais permitem a redução ou isenção das taxas referente aos pagamentos de impostos. 

Além da economia de custos com a redução da carga tributária, os valores podem ser utilizados para estratégias de crescimento empresarial ou geração de valor social, como por exemplo:

  • Aquisição de novas ferramentas ou equipamentos;
  • Treinamentos;
  • Investimentos;
  • Contratação de novos colaboradores;
  • Criação de projetos sociais na comunidade ou região que a empresa é localizada;
  • Doações para instituições de caridades, ONGs, entre outros. 

Além disso, as leis de incentivos fiscais geram maior credibilidade, aumentam a visibilidade e a comunicação da marca com os seus consumidores. 

Outro benefício é que o investimento em projetos sociais permite que a empresa se torne conhecida pelo seu Culture Code e, como consequência, consegue consolidar sua marca no mercado mais rápido e fácil, e ainda atrai cada vez mais clientes.

Concluindo

Os incentivos fiscais poderão fazer grande diferença para as finanças da empresa

Com isso, tendo uma redução nos valores das despesas, a margem de lucro tende a aumentar

Por isso, é importante que sua empresa consiga acompanhar as atualizações e as questões relacionadas aos incentivos e as mudanças tributárias do país. 

Dessa forma, é possível aderir aos programas de incentivos fiscais, se posicionando bem no mercado e aumentando as chances de lucro. 

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Gestão tributária

Como calcular ICMS dos produtos? Saiba agora

Para as empresas que atuam com a comercialização de mercadorias em diferentes estados, um dos tributos encontrados nas obrigações fiscais é o ICMS.

Atualmente o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, é um dos principais encargos do Brasil e a falta de conhecimento em relação a ele pode ocasionar muita dor de cabeça. 

Por isso, neste post vamos falar tudo o que sua empresa precisa saber sobre esse imposto e, principalmente, como calcular ICMS dos seus produtos da forma certa.

Então, continue lendo.

O que é o ICMS?

O ICMS é um imposto aplicado sobre a venda e entrega de produtos. 

É de esfera estadual e possui uma legislação específica para cada estado. Muitas vezes, por esse motivo, é que ocorrem diversas confusões. 

Além disso, é uma das principais receitas de arrecadação estadual e o imposto de maior carga tributária para as empresas. 

Ele é cobrado sobre os produtos de diferente tipos, desde eletrodomésticos a chicletes, e se aplica tanto a comercialização dentro do país como em bens importados.

Qual a incidência do ICMS?

A Lei Complementar n.º 87/96 da Constituição Federal no seu artigo 155, tipifica sua incidência e institui competência aos estados e Distrito Federal. 

É um tributo que incide sobre a circulação de diversos produtos e mercadorias em geral.

Também incide em alguns serviços como os de comunicação, transportes interestaduais e intermunicipais. 

Podemos citar alguns exemplos:

  • Operações referentes à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
  • Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. Ou seja, qualquer serviço de transporte que leve tanto mercadorias quanto pessoas entre diferentes estados ou cidades, terá o ICMS;
  • Serviços de comunicação por qualquer meio, seja na geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição ou ampliação de comunicação de qualquer natureza;
  • Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios. Por exemplo: se você atua com manutenção de computadores, o serviço de manutenção será tributado pelo ISS, porém as mercadorias aplicadas no processo devem ser vendidas separadamente e nesta operação o ICMS deve incidir;

Como funciona o ICMS?

O ICMS  é um imposto cobrado de forma indireta, o que significa que seu valor é adicionado ao valor final do produto ou serviço. 

Seu fator gerador é a troca de titularidade do bem ou serviço para o nome do seu comprador.

E seu comprovante deve ser nota fiscal, e nela conter a informação do valor exato do tributo.

Também, sua alíquota é variável e contém um funcionamento até simples, mas que causa bastante confusão devido essa sua variedade.

Na prática, a empresa que vende a mercadoria terá que pagar o valor do imposto.

Já a empresa que compra, recebe um direito, podendo ser creditado posteriormente. 

Como calcular ICMS dos seus produtos?

Para iniciar é necessário ter ciência de que a alíquota irá variar de estado para estado.

Nesse caso, é necessário identificar a alíquota praticada do estado em que sua empresa atua. 

Outro ponto importante é que todo cálculo deverá ser baseado na tabela ICMS atualizada. 

Antes de calcular, é necessário também saber como identificar as alíquotas na tabela.

Segue algumas orientações: 

  1.  Localize na tabela, na coluna Origem (a esquerda) o estado de origem da mercadoria ou onde será iniciada prestação serviço;
  1. Localize na tabela, na coluna Destino (no topo) o estado de destino da mercadoria ou onde o serviço será encerrado;
  1. Na interseção das duas linhas (tanto origem quanto destino) estará a alíquota do ICMS a ser aplicada para a operação. Na transversal da tabela (campos grifados com cores) é exibida a alíquota do ICMS aplicada sobre as operações internas (dentro) de cada estado. 

Observação: A tabela exibe alíquota geral do ICMS, que poder ser diferenciada conforme o produto ou serviço e também é importante ressaltar que para produtos importados (IM) é aplicada alíquota de 4% conforme orienta a Resolução Federal 13/2012.

tabela de incidência do icms por estado
Imagem por Dootax

Vejamos agora uma situação prática:

Para uma venda simples de estado para o mesmo estado, podemos aplicar a seguinte fórmula:

calculo do icms para o mesmo estado

Exemplo: Um produto custa R$ 100,00 e sobre ele incide uma tarifa de 18% (valor aplicado em vários estados, inclusive Pernambuco), o cálculo seria o seguinte:

  • R$ 100,00 X 18% = R$ 118,00

Ou seja, neste caso o valor do ICMS deste produto seria de R$ 18,00, totalizando o valor final do produto no cupom ou nota fiscal em R$ 118,00.

Quais são os prejuízos ao não recolher o ICMS?

O não cumprimento das obrigatoriedades fiscais deixa a empresa inadimplente no Fisco e para regularização haverá a cobrança de multa, juros e demais encargos referente a operação.

Por isso, entender e cumprir com o pagamento do ICMS é muito importante para manter a sua empresa regular e evitar prevenir problemas fiscais.

Além disso, evita-se pagar uma quantia maior do que seria necessário, o que pode comprometer o caixa e investimentos da empresa.

Dica extra

Um bom profissional poderá facilitar todo esse processo.

Tenha um contador que entenda a operação do seu negócio e possa realizar os cálculos do ICMS, assim como proceder com as demais obrigações acessórias da sua empresa. 

Dessa forma, evitará que se tenha prejuízo financeiro em relação aos pagamentos de multas e encargos, e evita também o pagamento de mais impostos. 

Concluindo

Entender o funcionamento e as obrigações geradas pela abertura e operacionalização de uma empresa, é etapa fundamental para o crescimento saudável do negócio. 

Quando se trata de obrigações fiscais, a atenção deverá ser redobrada para que se evite complicações devido a falta de cumprimento dessas obrigatoriedades. 

Além disso, existe o impacto financeiro que poderá gerar grandes prejuízos para sua empresa. 

Por isso, se reúna com sua equipe agora e analise qual a situação fiscal da sua empresa.

Conte sempre com o apoio de um contador e siga todas as dicas deste post. 

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Ponto de equilíbrio Financeiro: como descobrir o seu?

Deveria ser obrigatório para todo empreendedor que deseja abrir seu negócio, saber calcular o ponto de equilíbrio financeiro da sua empresa. 

Afinal, o ponto de equilíbrio é uma ferramenta essencial para o crescimento do negócio e consequentemente o tão sonhado lucro. 

Mas, infelizmente a realidade é totalmente diferente. 

A falta de planejamento e controle financeiro poderá levar uma empresa a ter prejuízos a ponto de ter que fechar suas portas.  

Mas, se você ainda não sabe por onde começar, como calcular o ponto de equilíbrio e nem mesmo o que é, esse post é para você. 

Aqui, vamos te mostrar o conceito, a importância e dicas de como calcular o ponto de equilíbrio financeiro da sua empresa corretamente.

Se interessou? Então continue lendo.

O que é o ponto de equilíbrio?

Antes de entender como calcular o ponto de equilíbrio financeiro, é necessário entender do que se trata o ponto de equilíbrio

Assim como o nome sugere, o ponto de equilíbrio é o ponto em que as despesas (fixas e variáveis) e suas receitas ficam em total equilíbrio, sem que haja lucro, nem prejuízo. 

E o que isso significa?

Significa que após o pagamento de todas as despesas e não apresentar prejuízo, saberá quanto é o lucro. 

E o que é o ponto de equilíbrio financeiro?

Também conhecido como Break Even Point, ou PEF, o ponto de equilíbrio financeiro é o valor mínimo que a empresa deve faturar para não ter prejuízo.

Atingirá o equilíbrio quando não houver prejuízo, nem lucro. Ou seja, quando o resultado for 0 (zero). 

Na prática, o ponto de equilíbrio financeiro ocorre quando as vendas geram receitas que se igualam as despesas e custos da operação do negócio. 

Se o faturamento for inferior ao ponto de equilíbrio, inevitavelmente seu negócio terá prejuízo.  

Por que calcular o ponto de equilíbrio financeiro?

Por se tratar de um indicador que identifica o momento que o produto, serviço ou até mesmo um investimento começa de fato a dar lucro, é fundamental tanto para os gestores, empresários e até acionistas. 

Além disso, existem vários outros motivos para que o empreendedor possa acompanhar esse indicador na sua empresa.

Podemos citar: 

  • Verifica a viabilidade do seu negócio ou de um projeto específico antes mesmo da ideia sair do papel;
  • Encontra maneiras de reduzir custos – sejam eles fixos ou variáveis – do seu negócio;
  • Estabelece preços dos seus produtos e serviços;
  • ajuda a determinar quando a empresa começará a ter lucro;
  • Auxilia os gestores a adequarem o planejamento orçamentário;
  • Verifica qual a quantidade necessária de vendas a serem feitas para manter a empresa com as contas em dia;
  • Auxilia no planejamento de metas de lucratividade;
  • Ajuda a empresa a se reorganizar em situações de instabilidade do mercado ou quando ela passa por um grande prejuízo financeiro.

Como calcular o ponto de equilíbrio financeiro?

Embora se tenha tamanha importância para o negócio, o cálculo para o PEF é bem simples: 

calculo do ponto de equilibrio financeiro

Para entender melhor, explicaremos cada termo da fórmula: despesas fixas e margem de contribuição. 

Como saber quais são suas despesas fixas?

São as despesas necessárias para manter a empresa em operação mês a mês, independentemente do volume da produção. 

Entre os principais gastos fixos de um negócio, podemos destacar: 

  • aluguel do escritório ou do ponto de venda;
  • salários;
  • água, eletricidade, gás, telefone, internet, etc.;
  • materiais de escritório, higiene e limpeza;
  • serviços de manutenção, limpeza e segurança;
  • alimentação, entre outros.

E como descobrir a margem de contribuição?

Trata-se do ganho bruto sobre as vendas de produtos ou serviços. 

A margem de contribuição também pode ser utilizada para calcular o preço de venda ou serviço da organização. 

Na prática, se trata da soma dos custos de produção e as despesas variáveis que incidem sobre eles, como por exemplo:

  • custos dos produtos ou insumos comprados do fornecedor;
  • impostos e tributos;
  • comissão dos vendedores.

Podemos realizar o cálculo a partir dessa equação:

calculo da margem de contribuição

Vale salientar que a margem de contribuição é calculada baseada no preço dos custos/despesas unitários e o seu resultado geralmente é em percentual. 

Viu como é simples realizar o cálculo? 

3 dicas úteis para facilitar o cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro

Embora se trate de um cálculo bastante simples, é importante levar em consideração alguns pontos chaves.

Principalmente devido à relevância que esse indicador tem para a gestão e saúde financeira do empreendimento. 

São eles:

1. Mantenha seus registros financeiros atualizados e organizados

Manter a finanças da sua empresa organizada e atualizada é essencial para o cálculo do ponto de equilíbrio financeiro.

Isso porque um bom controle de fluxo de caixa permite ao gestor identificar, de maneira clara e objetiva, o total de gastos fixos, de gastos variáveis, total de custos e de ganhos de um determinado período.

E para que isso ocorra é necessário que os registros estejam atualizados.

2. Tenha informações sobre Volume e Preços de Produto

Ao verificar a análise do Ponto de Equilíbrio Financeiro, identificamos a necessidade de conhecer a fundo informações sobre Volume e Preços de Produto.

Por isso, caso ainda não tenha aberto seu negócio, uma dica é fazer uma projeção de receitas, principalmente se o custo variável da margem de contribuição do produto ainda é desconhecido.

3. Entenda e separe os gastos fixos dos gastos variáveis

Como vimos, para calcular o Ponto de Equilíbrio Financeiro, é necessário conhecer e separar os gastos.

Enquanto os gastos fixos não alteram pelo volume de produção, os gastos variáveis são alterados mediante a demanda de produção. 

Quanto maiores forem as vendas, maiores também serão seus gastos. 

Um erro comum é os gestores considerarem apenas como despesas apenas custos como folha de pagamento, matéria-prima, impostos, ou seja, custos diretos de produção ou prestação de serviço. 

Por isso, para diminuir o risco de cometimento desse erro, é indispensável que separe esses gastos. 

Conclusão

É por meio do ponto de equilíbrio financeiro que o empreendedor conseguirá visualizar a saúde financeira da sua empresa.

E com isso descobrir soluções para situação financeira da empresa capazes de lhes fazer refletir sobre quais caminhos seguir  para se consolidar no mercado e gerar lucro para o negócio.

Por fim, agora que entendeu como funciona a análise do ponto de equilíbrio e como calculá-la, ficará ainda mais fácil de aplicar na sua empresa. 

A combinação dos diversos benefícios juntamente com o cálculo do ponto de equilíbrio pode elevar a saúde financeira do seu negócio a outro patamar.

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Os 5 indicadores de desempenho financeiro que você precisa conhecer

Para que um empreendimento cresça e possa gerar lucro é essencial o acompanhamento dos indicadores de desempenho financeiro.

Infelizmente, é comum encontrar gestores ou empreendedores que não dominam o assunto e acabam cometendo esse tipo de erro.

Pois, para que esse acompanhamento seja realizado de forma correta, é fundamental considerar a análise dos indicadores de desempenho financeiro.

Pensando nisso, separamos aqui os principais indicadores de desempenho financeiro, seus conceitos, a importância deles para seu negócio e tudo o que precisa saber para realizar um acompanhamento de resultados eficiente.

Gostou? Então continue lendo.

O que são os indicadores de desempenho financeiro?

Os indicadores de desempenho financeiro são métricas que auxiliam na análise da performance organizacional.

São obtidos a partir dos demonstrativos financeiros da empresa e seu principal objetivo é a fornecer dados e informações a fim de nortear as tomadas de decisão e também avaliar precisamente a situação financeira do seu negócio.

Qual a importância de acompanhar os indicadores de desempenho financeiro?

Vamos supor que sua empresa é um navio e para que ele navegue e chegue ao destino final seguro, sem risco de naufragar, é necessário o uso de ferramentas para nortear seu navio, correto?

Da mesma forma é uma empresa. 

Assim como um navio, navegar sem rumo ou acompanhamento, há grandes chances de seu negócio naufragar.

Por isso, é fundamental acompanhar as métricas de desempenho da sua empresa.

Os indicadores de desempenho financeiro têm como principal objetivo possibilitar o acompanhamento da performance da sua empresa a um médio e longo prazo.

Evitando assim, que situações que possam deixar o negócio em apuros e permitindo enxergar, com mais clareza, pontos fortes e fracos do seu empreendimento. 

Dessa forma, conseguirá tomar decisões mais seguras e precisas, seja de médio e/ou longo prazo. 

Quais os benefícios de acompanhar os indicadores financeiros?

Apesar de reconhecer a importância dos indicadores financeiros, alguns empreendedores ainda não conseguem enxergar de forma clara como essas métricas são analisadas. 

Às vezes por não por possuir experiência na gestão financeira, outras por falta de tempo diante das demandas empresariais e acabam realizando um controle financeiro superficial. 

No entanto, existem diversas vantagens de se trabalhar com o acompanhamento dos indicadores financeiros.

Podemos citar algumas delas:

  1. Desenvolve uma atitude preventiva, diminuindo os riscos em relação à implementação de mudanças;
  2. Melhor direcionamento para definição de estratégias a fim de alcançar metas e objetivos;
  3. Diferencial competitivo com a implantação de rotina de melhora contínua;
  4. Possibilita o conhecimento prévio da atual situação financeira da empresa, se antecipando a soluções e atitudes resolutivas.

Os indicadores financeiros são extremamente úteis na avaliação de desempenho do seu empreendimento, auxiliando no planejamento e na elaboração de novas estratégias empresariais. 

Agora que já sabe a importância e vantagens das métricas financeiras, podemos conhecer quais são os cinco principais indicadores financeiros. 

5 indicadores de desempenho financeiro essenciais para uma boa gestão

indicadores financeiros que devem ser acompanhados
Foto de fauxels no Pexels

1. Lucratividade

O indicador de desempenho financeiro de lucratividade é responsável por relacionar algum dado da DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) com a receita líquida da empresa.

É essa métrica que indica o poder de ganho que a empresa obteve efetivamente de lucro com as vendas, seja de produtos, serviços ou ambos, em um determinado período.

Como calcular a lucratividade?

  • Lucratividade (%) = (Lucro Líquido / Faturamento) * 100

A lucratividade responde se o negócio está justificando ou não a operação da empresa.

Ou seja, se as vendas estão sendo suficientes para pagar os custos e despesas e ainda gerando lucro. 

Como seu resultado é em percentual, se torna bastante útil para a comparação de empresas, mesmos tamanhos ou setores distintos, sendo muito usado por investidores e bancos para análise de financiamentos.

2. Ticket Médio

O ticket médio representa o valor médio gasto por seus clientes em cada compra.

Ou seja, o valor médio de cada venda da sua empresa.

Ele ajuda a entender melhor seu negócio e também descobrir se sua empresa está vendendo mais itens de maior ou menor valor.

Além disso, verifica em qual estratégia a empresa deve focar:

  • Se o carro chefe for itens de baixo valor, focar mais na quantidade a ser vendida;
  • Se os produtos que mais saem forem de preços mais altos, focar na qualidade oferecida.

Como calcular o ticket médio?

  • Ticket Médio = Faturamento / Vendas

3. Margem de Contribuição

Bastante negligenciada, a margem de contribuição indica quando o lucro da venda de cada produto ou serviço contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro.

A margem de contribuição é fundamental para o planejamento e vital para tomadas de decisões relacionadas aos investimentos e expansão de uma empresa.

É nela que é possível identificar que mesmo a empresa vendendo bastante, pode estar tendo prejuízos.

Como calcular a margem de lucro?

  • Margem de Contribuição = Faturamento – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)

4. Ponto de Equilíbrio

Conhecido também Ponto Crítico de Vendas ou Break-Even-Point, o Ponto de Equilíbrio identifica o montante mínimo necessário de venda para cobrir os custos e despesas de uma empresa e não gerar prejuízos.

Dessa forma, existe um ponto de equilíbrio quando as vendas se igualam aos custos e despesas, sem gerar lucro ou prejuízo para a empresa. 

Essa métrica identifica qual o mínimo que uma empresa precisa gerar de venda para não obter prejuízo, definindo metas precisas para o crescimento do negócio. 

É um indicador que deve ser calculado desde o plano de negócio da empresa e assim poder identificar quanto a empresa precisa faturar para ser viável.

Como calcular o ponto de equilíbrio?

  • Ponto de Equilíbrio = Custos e Despesas Fixas / Índice da Margem de Contribuição

5. EBITDA

Vem do termo em inglês Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization, que traduzido para o português.

É uma métrica importante por identificar o impacto das vendas no caixa.

É ele quem possibilita que seja analisado a quantidade de geração operacional em caixa de uma empresa, desconsiderando os efeitos financeiros e o pagamento de tributos.

Como calcular o EBITDA?

  • EBITDA = Lucro Operacional + Depreciações + Amortizações

Concluindo

Agora que já conheceu os principais indicadores de desempenho financeiro, é hora de iniciar na prática esse acompanhamento.

O crescimento da empresa depende de uma boa gestão e para isso, acompanhar os indicadores de desempenho financeiro é etapa fundamental.

É monitorando o setor financeiro da sua empresa que, posteriormente, conseguirá implementar planos e estratégias eficazes para crescimento do empreendimento.

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Fechamento de caixa: Checklist completo de como fazer

O fechamento de caixa é uma tarefa extremamente importante dentro de um negócio e não deve de forma alguma ser realizada de qualquer jeito.

Pois, qualquer descuido compromete os ganhos do dia e consequentemente a saúde financeira da empresa

Para que essa tarefa seja executada corretamente é necessário entender a sua importância, como fazer e quais as melhores de formas de executá-lo.

Por isso, neste post vamos te dar um checklist de como realizar o fechamento de caixa para que você não cometa mais erros.

Se interessou? Então continue lendo!

O que é o fechamento de caixa?

O fechamento de caixa nada mais é que um tipo de conferência de valores. Ele checa as operações realizadas no expediente. 

Trata-se de um processo administrativo que consiste em conferir as entradas e saídas de recursos de um determinado período ou dia, verificando a correção do saldo resultante. 

Com que frequência o fechamento de caixa deve ser feito?

O procedimento costuma ser realizado diariamente ao final de cada expediente.

O empreendedor ou operador deverá ir no caixa e conferir se os valores disponíveis estão de acordo com os registros que foram realizados ao longo do dia. 

Mas, caso não se tenha tanta intensidade no fluxo de demanda, o fechamento de caixa poderá ser realizado em períodos mais longos, desde que ele não ultrapasse 30 dias

O motivo disso é bastante claro:

Quanto mais tempo demorar para fechar o caixa e descobrir alguma divergência, há menos chance de identificar a causa e consequentemente recuperar o prejuízo.

É nesse processo que é possível não somente constatar erros ou enganos, como também identificar fraudes ou má fé de terceiros. 

Por isso é tão importante ter um processo de fechamento de caixa bem estabelecido para que não haja dúvidas evitando problemas a longo prazo. 

Qual a importância do fechamento de caixa?

Existe um ditado russo que diz: “Confie, mas confira”. Já ouviu falar nele? Então, o ato de conferir evita diversos problemas. 

Muitas empresas encerram sua vida muito antes que o esperado e isso se dá muitas vezes por falhas principalmente na gestão financeira.

Quando não há um controle financeiro rigoroso, o empreendedor poderá se deparar com graves problemas sem que haja tempo hábil para reverter o dano. 

Dois graves erros que costumam acontecer são:

  1. Retiradas não programadas
  2. Cobranças equivocadas

As retiradas não programadas são um péssimo hábito, principalmente quando ocorrem para pagamentos de despesas pessoais.

Um grande erro cometido por empreendedores e um grande risco para as finanças da empresa, já que muitas vezes passam despercebidas e conforme aumenta a recorrência, maior o prejuízo para o caixa. 

As cobranças equivocadas referem-se muitas vezes a venda de produtos com valores errados ou até mesmo os trocos que são passados aos clientes. 

Sem que haja a checagem diária, é praticamente impossível detectar o erro futuramente. 

Como fazer o fechamento de caixa? Checklist completo

O fechamento de caixa poderá ser executado de maneira manual utilizando uma planilha ou através de software de gerenciamento financeiro que é uma forma mais segura para armazenar essas informações. 

Para criar um processo organizado de fechamento de caixa, existem 6 passos básicos.

1. Defina o responsável pela tarefa

Fechar o caixa deverá ser um compromisso. E para todo compromisso deverá existir um responsável por ele. 

Em micro ou pequenas empresas geralmente a demanda fica a cargo do próprio sócio.

O importante é que seja quem for, deverá executar com muita atenção e  disciplina. 

2. Prepare um fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma ferramenta do controle financeiro que tem como objetivo o registro de entradas e saídas de dinheiro de uma empresa. 

Poderá inicialmente utilizar uma planilha e depois se houver necessidade, mudar para um software com essa finalidade e automatizar as tarefas desse processo. 

O mais importante é ter esse registro na ponta do lápis.

3. Registre a abertura do caixa 

O fechamento do caixa, embora contraditório, se inicia com a sua abertura.

Sempre no início do expediente haverá um saldo anterior disponível.

Caso esteja zerado, poderá registrar apenas o fundo de troco no seu fluxo de caixa.

Além disso, também deverá acrescentar a previsão dos gastos para o dia, como, por exemplo, as contas a pagar. 

4. Anote todas as entradas e saídas 

É necessário anotar todas as transações financeiras que ocorreram ao longo do dia, não deixe nada de fora, mesmo se tratando de valores baixos que são considerados irrisórios.  

As entradas referem-se às vendas realizadas e as saídas a algum pagamento de despesa que foi realizado. 

Outra movimentação que deve ser registrada são as chamadas sangrias. Que são as retiradas de dinheiro do caixa para realocar em outro lugar. 

É válido também armazenar os comprovantes das transações (nfs, recibos), isso te ajudará a conferir e fechar o caixa no final do dia e também a identificar possíveis reembolsos. 

Outro ponto a se considerar é criar categorias no fluxo de caixa para os gastos e separar os recebimentos pelos meios de pagamento:

  • dinheiro;
  • cartão de crédito;
  • cartão de débito;
  • carnê;
  • boleto. 

5. Confira os valores 

Essa etapa é considerada a hora da verdade. Antes de realizar o fechamento do caixa, é essencial conferir os valores. 

Esse processo poderá ser realizado no final do dia de forma única ou em períodos mais curtos durante o expediente.

Consiste em verificar se os valores registrados das despesas e receitas estão de acordo com os lançamentos da movimentação que foi anotada durante todo o dia no fluxo de caixa. 

Práticas como vender fiado ou reforço de caixa são ganhadores por serem causadores de divergências no caixa.

Fique atento para que esses registros não passem batido e causem problemas no seu fechamento. 

6. Conclua o fechamento de caixa

Essa é a etapa final do processo e a mais importante.

Porém, se você executou as etapas anteriores corretamente, essa será a menos complicada. 

Faça a soma dos valores das entradas, incluindo o fundo de troco e diminua pelas saídas e, assim, chegará ao novo saldo atualizado do caixa.

No dia seguinte, será esse valor que deverá ser registrado na abertura do caixa. 

Como automatizar o fechamento de caixa?

Atualmente encontramos no mercado alguns softwares que poderão realizar esse processo de forma automatizada. 

Além de realizar os lançamentos diretamente no fluxo de caixa realizarem os cálculos e conferências necessárias, evita falhas no processo e que erros aconteçam. 

Você pode até optar por um controle e fechamento manual, mas se a demanda for alta ficará totalmente inviável de realização, podendo ter graves consequências para sua empresa. 

Contar com a ajuda de um sistema será sem dúvidas benéfico para seu negócio. 

Concluindo

Com esse checklist, sua empresa ficará craque em fechar o caixa de forma segura e eficiente auxiliando numa boa gestão financeira. 

Se na sua empresa já existe um modelo de fechamento, ficou ainda mais fácil ajustá-lo.  

O mais importante é entender que o fechamento de caixa interfere no crescimento e lucratividade da sua empresa, além de permitir ter uma visão da real situação financeira dela. 

Assuma a demanda como obrigatória, treine seus funcionários e mãos na massa! 

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Quanto custa um funcionário para sua empresa?

Você sabe quanto custa um funcionário seu?

Se você está com dificuldade para calcular e organizar o custo de funcionários na sua empresa, é aqui mesmo que deverá permanecer.

Neste post, vamos dar informações valiosas para a gestão desse processo na sua empresa para garantir lucratividade para sua empresa, pagando o justo para seus funcionários.

Vamos lá?

Por que saber quanto custa um funcionário?

Diante de um mercado tão competitivo, estar atento a saúde financeira, é essencial para o crescimento e lucratividade do seu negócio.

Caso contrário, é muito provável que sua empresa não consiga honrar com suas obrigações mensais.

Assim como terá dificuldades de crescer, impossibilitando até mesmo analisar o gargalo que ocasiona tais situações.

E um dos fatores que você deve estar sabendo é quanto custa um funcionário.

Pois, geralmente os maiores custos de uma empresa é com a folha de pagamento e a gestão desse tipo de custo deve ser realizada a risca, sem desconsiderar nenhum detalhe.

entendendo quanto custa um funcionário
Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Mas, nem sempre isso é tarefa fácil para um gestor entender quanto custa um funcionário.

Pois, é importante sempre contar com uma equipe ou responsável qualificado para auxiliar nessa análise.

Não havendo controle, a empresa corre um sério risco de sofrer processos e pagamento de multas.

Como podemos ver, negligenciar a análise dos custos de uma empresa poderá ser devastador para ela, causando até mesmo falência. 

O primeiro passo para uma gestão de alta performance é ter uma interação e colaboração efetiva entre setores que proporcionam um processo eficiente que auxilia nas melhores tomadas de decisões.

E nesse contexto, a gestão financeira é um fator extremamente relevante. 

Em resumo, podemos citar três impactos que a gestão de custos poderá proporcionar para sua empresa:

  1. Elevação os resultados da empresa;
  2. Dar margem para o crescimento para o negócio; 
  3. Gestão de alta qualidade. 

Quais os custos de um funcionário?

Entre os custos, podemos citar:

  • Taxas; 
  • Impostos e encargos; 
  • Obrigações do regime CLT;
  • Férias;
  • Décimo terceiro salário; 
  • Benefícios concedidos pela empresa, entre outros. 

Pois, uma contratação responsável envolve diversos fatores que vai desde a necessidade de cumprimento de uma demanda até ao levantamento do valor final que isso custará para empresa.

Em teoria, o planejamento financeiro referente às despesas de uma empresa deverá ocorrer muito antes da sua abertura.

Deverá ocorrer no período de estruturação da ideia. 

Na prática, a história é bem diferente.

Geralmente, os processos são criados após algum tipo de dificuldade ou até mesmo prejuízo.

Embora nunca seja tarde para aprender, quanto mais cedo sua empresa iniciar entender qunto custa um funcionário, mais fortalecida e competitiva para o mercado ela estará.

Como calcular o custo do seu funcionário?

Para entender corretamente quanto custa um funcionário, é necessário ficar ciente que irá variar de valores de acordo com o regime tributário que sua empresa está enquadrada.

Normalmente, as empresas inseridas no Simples Nacional pagam menores encargos se comparados com as de Lucro Presumido e Lucro Real.

Então vamos entender quanto custa um funcionário para cada um desses regimes.

Simples Nacional

Utilizados por micros e pequenas empresas, têm alíquotas mais baixas e são isentas de pagarem alguns tipos de encargos:

  • INSS patronal;
  • salário educação;
  • seguro acidente de trabalho – SAT;
  • e contribuições ao SEBRAE, SENAI, SESI ou Incra.

Os encargos dessa categoria são:

  • Férias – 11,11%
  • 13° salário – 8,33%
  • FGTS – 8%
  • FGTS/Provisão de multa rescisória – 4%
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%

TOTAL % = 39,37%

Então, podemos dar como exemplo:

Considerando um salário bruto de R$ 2.000,00/mês, o custo total mensal desse funcionário será de R$ 2.787,40.

Um custo em torno de 40% acima do salário bruto. 

Lucro Presumido ou Real 

Para empresas que optaram por esse regime tributário, os custos são ainda mais altos. 

No Lucro Presumido ou Real existem algumas taxas específicas da categoria.

São elas:

  • Férias: 11,11%
  • 13º salário: 8,33%
  • INSS: 20%
  • Seguro acidente de trabalho (SAT): 3%
  • Salário educação: 2,5%
  • Incra / SENAI / SESI / SEBRAE: 3,3%
  • FGTS: 8%
  • FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%

TOTAL % – 68,17%

Como exemplo:

Se considerarmos o mesmo salário de R$ 2.000,00/mês, o custo total nessa categoria irá para R$ 3.363,40, em torno de 69% mais alto que o valor bruto.

Outros custos 

Além dos custos previstos por lei, existem outros que poderão encarecer ainda mais o custo de um funcionário. 

Embora não seja resguardado por lei, são essenciais para uma gestão de qualidade, como também para capacitar os profissionais.

Podemos citar:

  • Treinamentos; 
  • Programas de qualificação;
  • Cursos; 
  • Capacitações, entre outros. 

Existem também os benefícios complementares que auxiliam no bem-estar, qualidade de vida e saúde do profissional.

Entre eles:

  • Plano de saúde;
  • Auxílio alimentação;
  • Cesta básica;
  • Seguro de vida;
  • Assistência odontológica;
  • Incentivos a atividade física, entre outros.

Alguns deles, como é o caso do auxílio alimentação, poderá se tornar obrigatório dependendo do sindicato da categoria dos profissionais.

Além disso, alguns investimentos afetarão diretamente a produtividade, a motivação e também na capacidade intelectual dos colaboradores, o que só trará benefícios para a empresa. 

Concluindo

Ao entender quanto custa um funcionário, o ideal é contar com ajuda especializada de um contador ou profissional do departamento pessoal e colocar tudo na ponta do lápis.

Então não perca mais tempo!

De forma simples, ficará fácil de colocar tudo em prática. Faça da sua empresa um modelo de gestão de alta qualidade.